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Sexta-feira, 29 de março de 2024
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Juíza ordena que acusado de matar bebê passe por exame psiquiátrico

Crime ocorreu em 2012, na cidade de Campo Novo do Parecis (MT). Justiça autorizou que réu seja submetido a exames neurológicos.

 Um homem de 31 anos, acusado de ter matado o próprio filho de 1 ano, deverá passar por exames neurológicos e psiquiátricos, de acordo com a decisão da juíza Lidiane de Almeida Anastácio Pampado, da Primeira Vara de Campo Novo do Parecis, a 397 km de Cuiabá. O crime ocorreu em janeiro de 2012, após uma discussão entre o pai e mãe da vítima, que terminou na morte do bebê, atingido com 12 golpes de canivete.
Na determinação, publicada nesta quarta-feira (9), a juíza autoriza que o réu, preso há dois anos na Cadeia Pública de Campo Novo do Parecis, seja submetido à uma tomografia computadorizada. “Determino [que] o réu [seja] submetido à exame médico-legal, para atestar a sua condição mental, bem como se ao tempo da sua ação delitiva era capaz de entender o caráter ilícito de sua conduta”, disse a juíza na decisão.
Ainda da decisão, a juíza sugere que o exame possa apontar se o acusado possui algum tipo de doença ou desenvolvimento mental incompleto. Ainda, a magistrada estabeleceu que o exame seja feito em um prazo máximo de 30 dias.
Em fevereiro deste ano, o júri deveria ter ocorrido, no entanto, a defesa do réu entrou com pedido na Justiça para que ele fosse submetido aos exames. A defesa alega que o cliente possui uma insanidade mental, além de sustentar que há um coágulo no cérebro dele.
Caso
O assassinato do bebê teria ocorrido após uma discussão entre o pai e a mãe da criança. A mulher fugiu para a casa de um vizinho e depois chamou a polícia. Em seguida, segundo a polícia, o suspeito fez o próprio filho de um ano como refém.
O homem matou o bebê com 12 golpes de canivete e só foi preso após 4h de tentativa de negociação com a polícia e familiares. Ele ainda mordeu a perna de um policial que participava da ação. Na época, ele foi levado para a delegacia e, ao ser interrogado, ele afirmou não se lembrar do havia feito.
 
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