Mato Grosso

Quinta-feira, 28 de março de 2024
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Notícias Agronegócio

Volume de fêmeas abatidas cai 11% no 1º trimestre em Mato Grosso

Os pecuaristas enviaram para o gancho 676,38 mil fêmeas no acumulado do ano, frente a 764,13 mil entre janeiro e março de 2013

 O volume de fêmeas abatidas na pecuária de corte em Mato Grosso caiu 11.48% no primeiro trimestre de 2014, comparado com idêntico período do ano anterior, segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgados nesta segunda-feira (14).

Os pecuaristas enviaram para o gancho 676,38 mil cabeças no acumulado do ano, frente a 764,13 mil fêmeas entre janeiro e março de 2013. “Entre altas e baixas nos volumes abatidos de machos e fêmeas, respectivamente, no primeiro trimestre de 2014, houve um movimento mais intenso na redução do abate de fêmeas, fato que exerceu maior influência na restrição da oferta de bovinos”, explica o Imea.

O instituto lembra que, no período analisado, houve uma melhora no abate de machos, atingindo o volume de 710,84 mil cabeças, montante 10,21% mais elevado que no primeiro trimestre do ano anterior, quando foi abatido um total de 644,96 mil machos.

Diante dessa movimentação de abates de bovinos, o volume total caiu 1,55%, saindo de 1,41 milhão de cabeças no entre janeiro e março de 2013 para 1,39 milhão de cabeças nos primeiros três meses deste ano. “Assim, o primeiro trimestre de 2014 se mostra, em números, alinhado com o sentimento geral do mercado, isto é, redução na oferta de bovinos à indústria devido, principalmente, ao menor abate de fêmeas”, analisa o Imea.

Redução geral no abate

Com dados do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT) foi constatada uma redução no abate de bovinos no primeiro trimestre de 2014, na comparação com o quarto trimestre de 2013. A redução foi de 8,26%, com volume saindo de 1,51 milhão de cabeças para o total de 1,39 milhão de animais.

“A expectativa do mercado é de que o ano de 2014 seja marcado por redução dos abates de bovinos, principalmente pela restrição da oferta de fêmeas”, pontua o instituto.
 
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