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Quinta-feira, 28 de março de 2024
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Partidos da base governista sepultam tese de duas candidaturas a governador de MT

Ambas as siglas possuem pré-candidatos majoritários, mas adotaram discurso de que agora o importante é unificar o grupo, o qual esteve perto de se esfacelar devido ao assédio da posição

Olhar Direto

10/06/2014 - 11:40 | Atualizada em 10/06/2014 - 11:47

 Mesmo o nome para a disputa do governo de Mato Grosso pela base aliada do governador Silval Barbosa (PMDB) indefinido, o grupo da situação firmou um pacto, nesta segunda-feira (09/06): vão se manter unidos e ninguém mais negociará com a oposição. Desta forma, acaba sepultada uma das propostas que ainda permeavam as reuniões paralelas, com sugestão de lançamento de duas candidaturas ao Palácio Paiaguás, para se unir num eventual segundo turno, no enfrentamento com a oposição.

A proposta de unidade partiu do deputado estadual José Riva (PSD), reforçada pelo deputado Mauro Savi (PR), sendo acatada por todos os partidos. Ambas as siglas possuem pré-candidatos majoritários, mas adotaram discurso de que agora o importante é unificar o grupo, o qual esteve perto de se esfacelar devido ao assédio da posição.

Participaram da reunião praticamente todos os deputados estaduais e federais do PMDB, PT, PR, Pros e PSD, além do vice-governador Chico Daltro (PSD), que é pré-candidato ao governo. Os pré-candidatos do PT e do PMDB , Lúdio Cabral e Julier Sebastião, respectivamente, estavam ausentes porque o encontro seria somente para quem já possui mandato.

Os deputados estaduais Alexandre Cesar e Gilmar Brunetto e federal Ságuas Moraes confirmaram que o PT possui pré-candidatos a majoritária, mas a prioridade é o fortalecimento do palanque à reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT).

Em outra frente, os partidos da base aliada tomaram a decisão de resgatar o Partido Progressista, que participou de várias reuniões com a base aliada até o começo de 2014, mas recentemente declarou apoio a candidatura ao pré-candidato oposicionista, o senador Pedro Taques (PDT)

“Foi firmado um pacto pela unidade dos partidos. Daqui, ninguém mais sai. E das prioridades é ‘buscar’ o PP de volta para a base aliada”, afirmou o presidente do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra. “Caititu fora do bando é comida de onça”, ensinou o deputado estadual Emanuel Pinheiro, secretário geral do PR, recorrendo a um velho adágio do Pantanal de Mato Grosso para justificar a insistência em ter o PP, na aliança governista.

Também ficou decidido que a prioridade da candidatura ao Senado é para o deputado federal Wellington Fagundes, presidente regional do PR. Na próxima quinta-feira (12/06) ou no máximo na próxima segunda-feira (16/06), a base aliada deve, enfim, definir a chapa de majoritária, com os nomes para o governo e o Senado.
 
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