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Sábado, 20 de abril de 2024
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Dólar cai, em busca por risco no mundo e prazo para repatriação

Na véspera, moeda norte-americana avançou 0,1%, a R$ 3,2076. No ano, a desvalorização é de 18,76%.

 O dólar opera em queda nesta terça-feira (18), cotado abaixo de R$ 3,20 em relação ao real, acompanhando a busca por risco no exterior que fazia a moeda norte-americana ceder ante outras divisas, segundo a Reuters.

Às 10h39, a moeda norte-americana caía 0,77%, vendida a R$ 3,1829.

Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h10, queda de 0,62%, a R$ 3,1877

Cenário local
O mercado também reagia ao fato de que o projeto que altera as regras de repatriação de recursos não declarados no exterior não será mais pautado na Câmara dos Deputados. Com isso, permanece a data final de 31 de outubro para a repatriação de recursos do exterior, prevista na lei atual.

"A decisão de Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, de arquivar o projeto que modificaria a lei de repatriação de recursos enviados ilegalmente ao exterior deve provocar considerável aumento da adesão de contribuintes nessa reta final do programa, o que, em termos práticos, poderá influenciar na valorização do real diante do dólar", explicou a corretora Renascença em relatório a clientes, segundo a Reuters.

A leitura do mercado é de que muitos dos investidores que estavam aguardando uma definição sobre o prazo para decidir quando iriam aderir à repatriação agora têm que correr, já que a janela termina no final deste mês.

"Temos uma janela, em tese, desta semana e da próxima para internalizar recursos", reforçou o economista da corretora BGC Liquidez Alfredo Barbutti à Reuters.
Isso não significa, a seu ver, que o dólar se manterá sempre em queda. "Há dias que o mercado passa por correção, com investidores aproveitando preços, sobretudo quando a moeda cede abaixo de R$ 3,20", comentou.

O mercado doméstico de câmbio também aguarda o resultado do encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), que na quarta-feira pode cortar a taxa Selic.
Os investidores têm avaliado que, ao dar o primeiro passo para reduzir a taxa básica do Brasil, o Banco Central atestará as condições melhores do país e isso poderá atrair recursos estrangeiros e fazer o dólar ceder ainda mais ante o real.

Cenário externo
O dólar recuava no exterior também com os investidores atrás do risco. Por sua vez o petróleo subia pela manhã com a moeda norte-americano e ainda por causa de comentários de analistas de que os mercados podem não ter tanto excesso de oferta quanto o esperado antes da reunião de novembro da Opep que pode decidir sobre o corte da produção.

O mercado segue atento a pistas sobre os rumos dos juros nos Estados Unidos. Isso porque, com taxas mais altas, o país atrairia recursos aplicados atualmente em outros mercados, motivando assim uma tendência de alta do dólar em relação a moedas como o real.

Intervenção do BC
O Banco Central vendeu nesta manhã todo o lote de 5 mil contratos de swap cambial reverso --equivalente à compra futura de dólares.

Véspera
Na véspera, o dólar avançou 0,1%, a R$ 3,2076. No mês de outubro, o dólar acumula queda de 1,52% ante o real. No ano, a desvalorização é de 18,76%.
 
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