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​Guilherme Maluf quer evitar redução de repasses a hospitais do interior; São Félix na lista.

A redução dos repasses está prevista na Portaria nº 111/2017, publicada no Diário Oficial do Estado do dia 26 de junho.

Agência da Notícia com Redação

30/06/2017 - 07:42 | Atualizada em 30/06/2017 - 08:02

​Guilherme Maluf quer evitar redução de repasses a hospitais do interior; São Félix na lista.

Foto: Agência da Notícia/Reprodução

O deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB) demonstrou preocupação com a Portaria nº 111/2017, publicada no Diário Oficial do Estado do dia 26 de junho, que institui o repasse para custeio mensal das ações e serviços de saúde de atenção hospitalar de referência em Mato Grosso.

A portaria reduz o repasse para os municípios de Diamantino, Nortelândia, São Félix do Araguaia, Pontes e Lacerda, Rondonópolis e Juara, levando-se em conta “a necessidade de ajustes orçamentário e financeiro no corrente exercício financeiro, adequando à realidade econômica do país e do estado de Mato Grosso”.

“Entendo a situação que o estado está vivendo e acredito que a aferição da portaria tenha sido pensada por produção, mas os municípios precisam de planejamento. Um corte repentino como esse vai deixá-los em uma situação muito complicada”, declarou.

Na tentativa de buscar uma solução para o problema, o deputado irá intermediar uma reunião entre representantes da Secretaria de Estado de Saúde e dos municípios afetados com a redução do repasse. “Alguns prefeitos nos informaram que poderão fechar as portas de seus hospitais caso isso ocorra de fato”, frisou.

O prefeito de Diamantino, Eduardo Capistrano, afirmou que a mudança vai “gerar um caos no estado”, inviabilizando a manutenção do Hospital São João Batista, que hoje atende pacientes de 11 municípios da região Centro-Norte. Juntos, esses municípios possuem aproximadamente 200 mil habitantes.

“Nós já vínhamos mantendo o hospital com dificuldade. Fizemos um estudo que apontou a necessidade de um aumento de R$ 200 mil nos repasses para garantir a continuidade dos serviços oferecidos. Ao invés disso, o governo anunciou uma redução de R$ 289 mil”, relatou.

Caso a decisão seja mantida, na avaliação do gestor só haverá uma solução: acabar com os consórcios intermunicipais que hoje fazem a gestão dos hospitais e repassá-los ao governo do estado.
“Não há outra opção. Como vamos atender uma população de 200 mil habitantes com apenas R$ 130 mil por mês? Isso é totalmente inviável”, ressaltou.
 
 
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