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Justiça bloqueia bens de prefeito de Bom Jesus do Araguaia por mortes em rodeio

Outras duas empresas, contratadas pela prefeitura para a realização da festa, também tiveram os bens bloqueados no valor de R$ 200 mil, cada uma.

Redação

21/06/2018 - 08:05 | Atualizada em 21/06/2018 - 11:18

Justiça bloqueia bens de prefeito de Bom Jesus do Araguaia por mortes em rodeio

Foto: Reprodução

A Justiça de Mato Grosso, determinou o bloqueio de bens no valor de R$ 200 mil, do prefeito de Bom Jesus do Araguaia, a 983 km de Cuiabá, Joel Ferreira (PSDB), após um incêndio durante o show pirotécnico de um rodeio realizado pela prefeitura, no ano passado. Na ocasião, duas pessoas foram atingidas e morreram.

Por meio de assessoria, o prefeito afirmou que ainda não foi notificado da decisão, mas deve recorrer.

Outras duas empresas, contratadas pela prefeitura para a realização da festa, também tiveram os bens bloqueados no valor de R$ 200 mil, cada uma.

O acidente aconteceu durante a abertura do rodeio, no momento em que o locutor oficial da competição seria apresentado.

Na hora do show pirotécnico na arena, partículas de fogo atingiram as pessoas que estavam na arquibancada. Duas morreram e 30 ficaram feridas.

O rodeio fazia parte da programação da Exposição Agropecuária de Bom Jesus do Araguaia (Expobonja) é realizada anualmente pela prefeitura no período em que comemora o aniversário do município.

Ao G1, o prefeito disse que cumpriu todos os protocolos para realização da festa e que foi um acidente. Ele entende que as famílias devem ser amparadas, mas não concorda com o bloqueio de bens particulares. Apesar de não ter sido notificado ainda, ele disse que vai recorrer da decisão.

Joel informou ainda que, à época, ele solicitou que agentes da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) avaliassem a situação e emitissem um laudo sobre a causas do acidente para que os responsáveis pudessem ser punidos. No entanto, ainda não teve acesso ao resultado da perícia.

A decisão é resultado de uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público Estadual (MPE), que já tentava o embargo da festa antes da realização, por supostas irregularidades encontradas nos projetos apresentados pela organização.

Depois das mortes, o MPE acrescentou novo parecer à ação, relatando, inclusive, que empresas haviam sido contratadas para organizar o evento e, ainda assim, o descumprimento de medidas de segurança teriam ocasionado o acidente.

Os contratos firmados entre prefeitura e terceiros seriam nos valores de R$ 74 mil, R$ 122 mil e R$ 92 mil.
 
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