Depois de quatro anos, a volta por cima definitiva.
Thiago Silva, a imagem da depressão, do descontrole, das crises de choro na Copa em 2014, voltará a ser capitão da Seleção Brasileira. A tarja voltará ao seu braço em uma partida válida pelo Mundal depois de quatro anos.
A divulgação da notícia, por parte da CBF, causou alvoroço entre os mais de 300 jornalistas que estão na fria São Petersburgo. Mas a escolha de Tite não foi por acaso, longe disso.
"Foi uma brutal injustiça o que fizeram com ele na Copa de 2014. Um jogador vitorioso como ele não pode passar para a história com a imagem de um derrotado. Suas lágrimas eram para ver o Brasil campeão", já disse Tite, ao justificar a convocação do zagueiro, ainda nas Eliminatórias.
Como o blog havia publicado no sábado passado, Tite iria fazer Thiago Silva capitão da Seleção novamente na Copa. Não quis contra a Suíça, preferiu Marcelo, nome que não causaria polêmica.
Porém, agora, é bom haver a discussão. Assim, as discussões sobre o fraco futebol contra os suíços e a estranha contusão e recuperação de Neymar ficam diluídos. Thiago Silva passa a ser o 'assunto do dia'.
Embora Tite mantenha o rodízio e tente passar a ideia da desvalorização do capitão, com Thiago não é assim. Ele é mesmo um dos grandes líderes do Brasil. Aos 33 anos, disputa sua terceira e último Mundial. Sabe que é a derradeira chance de conseguir o título que tanto sonha.
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