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Sábado, 20 de abril de 2024
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Jovens de Querência discutem política e corrupção no Consciência Cidadã

Ao lado dos adolescentes, cerca de 400 habitantes do município ficaram atentos a tudo que se falava no evento

Ao aprender um pouco sobre as graves consequências da corrupção, de como fazer uma denúncia e das funções reais dos vereadores de uma cidade, a adolescente Kaylane Almeida de Campos, membro do Núcleo de Cidadania dos Adolescentes (Nuca) de Querência, disse que ficou mais segura das suas convicções políticas ao participar do Consciência Cidadã, promovido pelo Tribunal de Contas de Mato Grosso. "Eu realmente não fazia ideia de como participar e dar voz ao que nós adolescentes acreditamos. O TCE é um dos espaços para a gente se informar e conseguir influenciar numa verdadeira mudança no Brasil", comentou. Com ela estavam outros 15 jovens estudantes do Nuca que participaram do encontro na noite do dia 20 de junho, no Garden Eventos, em Querência.

Ao lado dos adolescentes, cerca de 400 habitantes do município ficaram atentos a tudo que se falava no evento. Desde as palestras proferidas pela coordenadora do Consciência Cidadã, Cassyra Vuolo, e pelo conselheiro interino Luiz Henrique Lima, aos vídeos que mostraram os diversos tipos de atos de corrupção e as respostas dadas as mais de 30 perguntas feitas pelos participantes. Durante uma hora e quarenta minutos se falou de sonegação de impostos, dos portais transparência dos órgãos públicos, de como são encaminhadas as denúncias, erros nas licitações, obras inacabadas entre outros temas. "Saio daqui confiante de que os jovens vão conseguir fazer muito mais pelo país que os adultos", comentou Cassyra Vuolo.

O papel dos vereadores foi um dos pontos abordados que mais chamaram a atenção de todos, exemplo é um questionamento do público sobre a possibilidade de vereadores concederem passagens, remédios, tijolos. "O vereador é o agente político que está mais próximo do povo, seu papel é legislar e fiscalizar o Executivo. Não é papel dele dar esse tipo de auxílio e só pode ocorrer com autorização de legal e previsto na Lei Orçamentária", explicou o procurador de contas, Gustavo Deschamps. Acompanhando a polêmica, o prefeito também disse que sofre com pedidos pessoais. "Nós, prefeitos, temos que fazer o que é melhor para a maioria. As pessoas acham que basta o prefeito fazer um cheque e pronto. Temos que cumprir a lei", concluiu.
 
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