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Sexta-feira, 29 de março de 2024
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“Imaculados não vamos conseguir, mas dá para excluir ficha suja”

Pré-candidata nega briga ou enfrentamentos com o presidente do PSL em Mato Grosso

A juíza aposentada e pré-candidata ao Senado, Selma Arruda (PSL), disse que mantém as exigências de não dividir o mesmo palanque que pessoas ficha suja e acusados de corrupção.
 
Em resposta ao presidente regional de seu partido, Victorio Galli, que disse que se aceitar só partidos “imaculados”, não vão conseguir coligação com ninguém, Selma disse concordar, mas que é necessário haver filtro.
 
“Ele tem razão, porque imaculados a gente não vai conseguir mesmo. Mas dá para excluir pessoas com ficha suja, histórico de corrupção e outras coisas. Não precisa ser imaculado. Acredito que nesse sentido, a gente consegue, sim”, disse.
 
Selma negou, porém, haver desentendimentos com Galli por conta das articulações para fechar apoio a alguma chapa.
 
 
As pessoas já inventam que ele e eu estamos brigando, mas não tem briga nenhuma. Não tem nada
“Não há enfrentamentos. O que ele tem explicado e acho que talvez não seja compreendido é que os partidos precisam priorizar as candidaturas a deputado federal, porque é o número de deputados que traz o aporte financeiro do fundo partidário e que dá o tempo de TV”, afirmou.
 
“Mas, aí, as pessoas já inventam que ele e eu estamos brigando, mas não tem briga nenhuma. Não tem nada, nada”, disse.
 
Selma negou boatos de que possa desistir de sua candidatura por conta da indefinição do PSL. Também negou recuar para buscar uma vaga na Assembleia Legislativa.
 
“Mantenho a candidatura ao Senado, desde que minhas condições continuem a ser aceitas pelo partido. A princípio não sairia a estadual. Não tem por quê. Por enquanto mantenho ao Senado”, completou.
 
Nesta semana, Selma conversou com o governador Pedro Taques e praticamente fechou sua ida para a chapa do tucano, como candidata ao Senado.
 
A declaração
 
Ao MidiaNews, na semana passada, o deputado federal Victório Galli afirmou que o partido não irá acatar eventuais restrições de Selma Arruda, às coligações que o partido julgar necessárias.
 
Segundo o congressista, que é pré-candidato à reeleição, o objetivo de garantir palanque ao candidato do partido à Presidência, Jair Bolsonaro, está acima de "interesses particulares".
 
Galli disse que o partido "respeita" o posicionamento de Selma, mas que não abrirá mão de construir uma aliança forte, independentemente disso.
 
"Não vamos fechar nenhum caminho. Até porque, se formos aceitar só partidos imaculados, no qual ninguém tenha problemas, não vamos conseguir coligação com ninguém. Isso não existe", declarou.
 
 
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