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Assassinos de dentista pegam mais de 100 anos de prisão

Josilei Gaspar foi encontrado morto com os pés e mãos amarrados, no ano passado

Jad Laranjeira | Mídia News

15/10/2018 - 14:36

O juiz Pedro Flory Diniz Nogueira, da 3ª Vara Criminal de Juara, condenou a mais de 100 anos as quatro pessoas que sequestraram e assassinaram o dentista Josilei da Silva Gaspar.
 
A decisão foi publicada no dia 11 de outubro no Diário de Justiça do Estado.
 
O crime aconteceu no dia 24 de setembro do ano passado. O dentista foi encontrado morto com os pés e mãos amarrados e uma toalha enrolada na cabeça.
 
Foram condenados Raul Cezar de Oliveira Conradi, Renato Nascimento de Oliveira, Cleber Ferreira Nogueira e Fábio Almeida dos Santos.
 
Elias Thiego Barbosa e Romário de Souza Silva também participaram do latrocínio, mas são considerados foragidos desde a época do crime.
 
Por conta disso, o juiz decidiu desmembrar o processo dos dois, que deviam ser citados por edital, para que não atrapalhassem o julgamento dos demais réus.
 
Conforme a decisão, Cleber Ferreira foi condenado a 34 anos; Fábio Almeida a 34; Renato Nascimento a 18; Raul Cezar a 19.
 
Se somadas, as penas totalizam 105 anos de prisão, que devem ser cumprida em regime fechado. Como todos já estão presos, assim devem permanecer.
 
A pena de Raul foi minimizada devido ao fato de ter feito delação premiada sobre o crime ao Ministério Público Estadual (MPE).
 
Ele chegou a ser agredido pelos comparsas na época e precisou ser trocado de unidade prisional por conta disso.
 
Delação do crime
 
De acordo com a delação de Raul, todo trabalho da quadrilha foi dividido em partes. Ele e Fábio executaram a vítima.
 
Romário e Elias ficaram com a parte de arquitetar o plano e dar suporte aos demais integrantes da quadrilha. Foram eles que determinaram a prática do crime e sugeriram o dentista como vítima.
 
Foi Renato quem levou R$ 250 para Raul e Fábio após o latrocínio. Já Cleber participou do roubo na casa da vítima e também presenciou a execução.
 
A caminhonete de Josilei, uma Hillux, foi levada por eles e encontrada, depois, pela Polícia Militar em Cáceres (225 km a Oeste da Capital).
 
De acordo com o delegado de Juara, Carlos Henrique Engelmann, responsável pelas investigação, os assaltantes trocariam a caminhonete por drogas, na fronteira de Mato Grosso com a Bolívia.
 
 
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