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Quinta-feira, 28 de março de 2024
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Antes de nova luta, Anderson Silva evita comparações com outros ídolos do esporte

Um dos maiores nomes da história do MMA, Anderson Silva costumava fazer graça dentro e fora do octógono em seus áureos tempos. Agora, aos 43 anos, não mais. O ex-campeão dos médios do UFC — que enfrenta o nigeriano Israel Adesanya, de 29 anos, por volta das 2h deste domingo, em Melbourne, na Austrália — evita comparações. Em 2014, por exemplo, Spider se autoproclamou o Ayrton Senna do MMA. Ao falar sobre isso agora, ele é mais ponderado.

— São esportes diferentes, mas ninguém pode se comparar ao Senna — afirmou ele, em entrevista por telefone: — Por outro lado, tenho méritos dentro do esporte, acredito que a receptividade que tive aqui na Austrália fala muito sobre isso. Não tenho que me comparar com ninguém, seria a mesma coisa que comparar Ronaldinho Gaúcho com Ronaldo Fenômeno, ou Romário com Neymar.


Desde que foi derrotado duas vezes pelo americano Chris Weidman em 2013, o brasileiro venceu apenas uma de suas três lutas: no dia 11 de fevereiro de 2017, superou o americano Derik Bronson, por decisão unânime, na última vez que subiu ao octógono. Em outras épocas, Anderson estaria ansioso para voltar. Mas, ao responder sobre o que mais tem saudade, surpreendeu.

— Estou bem tranquilo. É a mesma coisa, luta é luta, vai ser dura, mas nada que eu já não tenha enfrentado — desdenhou o lutador.

Aposentadoria fora do radar

Mesmo aos 43 anos, o discurso de Anderson Silva é de seguir lutando. Aposentadoria não está nos planos do ex-campeão.

— Meu foco é nesta luta aqui na Austrália. Depois, voltar para casa, descansar e continuar os treinos — disse Spider, que ressalta ter mais lutas no contrato com o UFC.

Independentemente do resultado da luta de logo mais, o brasileiro sabe que já tem um legado para os fãs :

— É continuar fazendo o que amo, do jeito que sempre fiz, com garra, vontade, treinando, isso é o mais importante, o que fica é a força de vontade, a determinação.

A serenidade de Spider é tão grande que ele não se abala com o fato de o Brasil não ter, no masculino, nenhum detentor de cinturão (apenas Amanda Nunes, entre as mulheres):

— Tudo é fase, o Brasil tem grandes lutadores.
 
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