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Sexta-feira, 19 de abril de 2024
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Mendes diz que VLT é ''problemaço'' e mantém promessa de solução

Governador começa a estudar questão com equipe restrita e admite até mesmo descartar o modal

Mendes diz que VLT é ''problemaço'' e mantém promessa de solução

O governador Mauro Mendes, que começará a estudar solução para VLT

Foto: Reprodução

O governador Mauro Mendes (DEM) se disse pronto para se debruçar sobre a questão do Veículo Leve sobre Trilhos, um abacaxi que passou pelas gestões de Silval Barbosa e Pedro Taques, já sugou mais de R$ 1 bilhão dos cofres públicos e que continua sem solução.

 

Nos próximos dias, Mendes fará a primeira reunião, com uma equipe restrita, para discutir o modal, que ele classifica como um "problemaço".

 

Segundo apurações,  o Governo considera um ponto positivo a questão estar judicializada, desde que Silval citou, em delação ao STF (Supremo Tribunal Federal), pagamento de propinas em várias fases da obra.

Isso, segundo Mendes, dá uma vantagem em uma eventual renegociação com o consórcio que venceu a licitação para tocar o projeto.

 

Em dezembro de 2017, o Governo rompeu o contrato com as empresas CR Almeida, Santa Bárbara, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia e Astep Engenharia, que formam o Consórcio VLT) e anunciou estudos para uma nova licitação, o que não aconteceu.

 

Um ano


Mendes, agora, analisa as possibilidades de uma nova licitação, a retomada do contrato e até mesmo uma PPP (Parceria Público Privada).

 

"Dei minha palavra e vou cumprí-la: até o final do ano encontro a solução para esse problema", disse o governador recentemente, a interlocutores no Palácio Paiaguás.

 

Os problemas, segundo ele, não estão apenas relacionados à obra e conclusão do VLT. Para ele funcionar, o Governo precisará subsidiar as passagens aos usuários.

 

"Por baixo, serão R$ 50 milhões por ano para este subsídio. Mas temos que encarar o problema e avançar nesses estudos. Encontraremos a solução, seja tocar a obra ou anunciar que o VLT não tem viabilidade para Mato Grosso", disse.

 

"Se a decisão for essa, definiremos o que fazer com a estrutura que foi feita e com os vagões comprados", completou.

 
 
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