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Sexta-feira, 29 de março de 2024
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Ex-deputado exige que posto revele origem de ''nota fiscal misteriosa'' em MT

Documento pode gerar problemas na análise das contas de Nilson Leitão ao TRE

Ex-deputado exige que posto revele origem de ''nota fiscal misteriosa'' em MT

Foto: Reprodução

Derrotado nas eleições de 2018 quando disputou uma vaga de senador, o ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB) acionou na Justiça um posto de combustíveis exigindo explicações sobre uma nota fiscal no valor de R$ 400 relativa a compra de combustível que foi “colocada” no nome do tucano sem ele ter conhecimento. Na versão da defesa, “algum cidadão fez uma compra e colocou o nome de Nilson Leitão na nota fiscal”.

Dessa forma, o ex-parlamentar ingressou com uma interpelação judicial para que o Auto Posto Martini Ltda esclareça a situação. 

O processo tramita na 7ª Vara Cível de Cuiabá, sob o juiz Yale Sabo Mendes. A ação foi distribuída no dia 5 deste mês, porém o magistrado informou que está incompleta. Por isso determinou que a parte autora forneça mais informações. 

“No caso, faltam documentos essenciais à propositura de qualquer ação, tais como: Documento pessoal do requerente, comprovante de endereço, Guia das custas processuais e o comprovante de pagamento”, consta no despacho de Yale Sabo. 

Assim, o magistrado mandou intimar Nilson Leitão, através de seu advogado, para emendar a petição inicial no prazo de 15 dias levando para os autos os documentos faltantes. Deverá também comprovar o recolhimento das custas processuais, sob pena de indeferimento da petição inicial. 

Ainda não está claro - uma vez que não há mais informações nos autos sobre os motivos da propositura da interpelação contra o posto -, mas uma das hipóteses é que a nota fiscal poderá dar problemas a Nilson Leitão em sua prestação de contas de campanha ainda pendente de julgamento no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). 

No pleito do ano passado, Nilson Leitão recuou de disputar a reeleição para a Câmara dos Deputados e travou uma briga por uma das duas vaga no Senado que foram disputadas por 11 candidatos. Porém, foi derrotado ficando em quinto lugar com 330.430 votos, o que representou 12% dos votos válidos. 

Na disputa, foram eleitos Jayme Campos (DEM) e Selma Arruda (PSL) que agora teve o mandato cassado pelo TRE em decisão unânime proferida nesta quarta-feira (10). Em terceiro lugar da disputa ficou o candidato Carlos Fávaro (PSD) com 434.972 votos e Adilton Sachetti (PRB) que foi votado por 333.082 eleitores.
 
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