O deputado Romoaldo Júnior, que é contra redução de verba indenizatória
Foto: Reprodução
O deputado estadual Romoaldo Júnior (MDB) afirmou ser contrário à redução de 50% na verba indenizatória paga aos parlamentares, atualmente fixada em R$ 65 mil mensais.
A medida está prevista em um projeto de autoria do deputado Ulysses Moraes (DC), que também pretende cobrar dos parlamentares a prestação de contas das despesas contraídas no exercício de suas funções.
A ideia de detalhar todos os gastos é outro ponto que não agradou ao emedebista. Resistente ao projeto, Romoaldo alegou que é "muito difícil" juntar notas de todas as despesas.
“Muitas vezes essa questão da prestação de contas fica prejudicada. Muitos deputados do interior fazem algumas ações e não têm que pegar notas de instituições que ele ajudou, despesas que ele fez. Acho que todo deputado tem que ter em seu gabinete o controle de onde ele gastou. Agora, você obrigar o deputado a pegar nota de toda despesa que ele praticou no interior, em suas reuniões, suas demandas... Ele teria que andar com um assessor só para pegar nota fiscal”, disse o deputado.
Seria cômico, se não fosse trágico, ouvir de um parlamentar que não há condições de prestar contas de uma verba que é advinda de recurso público.
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