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Policia Civil de Confresa realiza paralisação em protesto contra a Reforma da Previdência

Em Confresa, se reuniram os investigadores, escrivães e delegados.

redação

26/06/2019 - 08:47 | Atualizada em 26/06/2019 - 14:24

Policia Civil de Confresa realiza paralisação em protesto contra a Reforma da Previdência

Em Confresa, se reuniram os investigadores e escrivães que contaram também com o apoio dos delegados André Rigonato e Marcos Leão.

Foto: Agência da Notícia

Investigadores, escrivães e delegados da Polícia Civil paralisaram suas atividades no dia (25), em âmbito nacional, em protesto pelas mudanças nas regras da aposentadoria definidas no relatório da Comissão Especial de Reforma da Previdência, a ser votado brevemente.

Em Confresa os servidores participaram do ato que aconteceu na Delegacia Municipal. A diretora do Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de Mato Grosso (Sinpol) – Sub-sede Confresa, Jucelia Marchesan fez um histórico das reivindicações dos trabalhadores da segurança, explicando a paralisação e conclamando os policiais a irem à Brasília no próximo dia 2 de julho, quando está prevista mais uma manifestação com a participação de policiais de todo o Brasil contra as medidas da Reforma. 

Conforme explicou a diretora, a categoria não concorda com o tratamento diferenciado entre a Polícia Civil e as Forças Armadas. “Nós entendemos que a reforma na previdência é necessária, mas que trate a segurança pública de forma isonômica, dando o mesmo tratamento para todas as polícias. A PEC fragmenta a segurança pública, trata de forma diferenciada aqueles que mantém a ordem pública. Então nosso protesto hoje foi em nível nacional, as polícias civis de todos os Estados estão protestando contra o texto da reforma da previdência que prejudica a aposentadoria dos policiais civis”.

A PEC 06/2019 que trata da Reforma da Previdência, prejudica a aposentadoria dos policiais de natureza não militar (policiais civis, polícia rodoviária federal, policial federal, agentes prisionais e socioeducativo).

 No último dia 14 de junho a Comissão Especial da Reforma da Previdência (formada por 49 deputados federais) apresentou algumas alterações no texto da PEC 06, demonstrando um descaso com a polícia civil e demais forças de segurança que não tem natureza militar. Após a leitura do relatório da Comissão Especial, a UPB (União dos Policiais do Brasil) e a COBRAPOL (Confederação dos Policiais do Brasil) deliberaram a necessidade de tomarmos algumas medidas no combate ao retrocesso e na perda de direitos.

“Somos policiais civis, trabalhamos diariamente em ATIVIDADE DE RISCO, sem saber se voltaremos para casa, ou se voltaremos inteiros. Atuamos com DEDICAÇÃO EXCLUSIVA, a qualquer hora, até ultrapassando nossa carga horária laboral. Não recebemos HORA EXTRAS. Estamos proibidos de fazer GREVE e ainda tiram a dignidade e motivação de quem entrega a vida para defender o próximo. ”

“Nós, policiais civis não temos medo de arriscar nossas vidas todos os dias para proteger a sociedade, mas exigimos dignidade e respeito para nossa aposentadoria. ”

A paralisação será em cada Estado Brasileiro, já no dia 02 de julho os policias que se encontram prejudicado com a reforma, reunir-se-ão em Brasília para manifestar contra a desigualdade nas forças de segurança pública.
 
 
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