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Sexta-feira, 29 de março de 2024
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Senador vê prazo curto para aprovar empréstimo de US$ 250 milhões

Senador vê prazo curto para aprovar empréstimo de US$ 250 milhões

O senador Jayme Campos (DEM-MT) inicia nesta terça-feira uma “batalha” para ajudar a agilizar a aprovação no Senado do empréstimo de US$ 250 milhões junto ao Banco Mundial.

 

O objetivo é concluir a operação nos próximos dias para que o Estado não precise pagar a parcela de setembro com o Bamk Of America.“Vou verificar se o processo já está na Comissão de Assuntos Econômicos [CAE] do Senado”, disse Jayme Campos, em entrevista ao Jornal do Meio Dia, da TV Real.

 

O projeto deve ser enviado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), à CAE para ser aprovado. Daí retorna para o presidente, que assina, e coloca na ordem do dia para ser votado em plenário.

 

“Não é uma coisa fácil, a toque de caixa. Mas vamos fazer um esforço para que seja votado ainda esta semana”, disse Campos. 

 
Na quinta-feira passada, o governador Mauro Mendes anunciou que o presidente Jair Bolsonaro já havia assinado o aval do governo federal para que se concretize o empréstimo junto ao Banco Mundial, que vai permitir quitar o empréstimo feito em 2012 no governo Silval Barbosa com o Bank of American.

 

Mendes enfatizou que o trabalho dos senadores por Mato Grosso seria muito importante para a aprovação da operação no Senado, que é vital para a recuperação das contas públicas de Mato Grosso.

 

“Independentemente de qualquer coisa vou me esforçar o máximo possível para solucionar ainda esta semana, caso contrário só na semana que vem”, admitiu Jayme Campos.

 

O empréstimo, a ser oficializado com o Banco Mundial, será usado para quitar a dívida com o banco americano, que venceria apenas em 2023, com pagamento de 2 parcelas por ano. Cada parcela é de cerca de US$ 35 milhões. 

 

Com a nova operação, o Estado vai alongar a dívida para 20 anos, desembolsando cerca de R$ 20 milhões ao ano. Os juros da operação são considerados menores.

 

Caso a operação seja concretizada da maneira como o Governo deseja, o Estado terá uma folga de R$ 100 milhões neste ano. Os valores são considerados importantes para pagar dívidas herdadas da gestão passada e até o 13º salário do funcionalismo público.
 
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