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Sexta-feira, 29 de março de 2024
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Júlio se anima a disputar Senado e avalia transferir domicílio eleitoral para Cuiabá

Júlio se anima a disputar Senado e avalia transferir domicílio eleitoral para Cuiabá

Foto: Gilberto Leite/Arquivo

O ex-governador Júlio Campos (DEM) está avaliando a possibilidade de transferir o domicílio eleitoral para Cuiabá. Isso porque o democrata   está inelegível em Várzea Grande por ser cunhado da prefeita Lucimar Campos (DEM) e diz que pretende “ficar de prontidão” caso o partido necessite do seu nome para alguma disputa eleitoral. A decisão sobre a transferência ou não será tomada até 03 de outubro.

No entanto, Júlio admite que está animado para disputar a vaga que pode abrir no Senado caso a cassação da senadora Selma Arruda (PSL) seja confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Neste caso, serão realizadas novas eleições para suprir a vacância.

“Os correligionários me convidaram para mudar o domicílio para Cuiabá e eu, como soldado do Democratas, aceitei. Vou ficar de prontidão no caso do partido precisar de mim. Em Várzea Grande sou inelegível, mas em Cuiabá, onde moro há muitos anos, posso ser candidato a qualquer cargo. Acontece que estou pronto para concorrer ao Senado caso tenha nova eleição. Ainda posso contribuir muito com Mato Grosso no Senado da República”, declarou Júlio ao RD NEWS.

O democrata é inelegível em Várzea Grande pelo parentesco em segundo grau com a prefeita. A legislação impede que Júlio dispute as eleições mesmo que Lucimar renuncie o mandato que será concluído em 31 de dezembro do ano que vem.

Mesmo transferindo o domicílio para Cuiabá, Júlio descarta disputar a Prefeitura. Aos 72 anos, diz que não tem mais disposição para autuar no Executivo e que somente aceitaria retornar à vida pública no Senado.

“Não tenho nenhuma disposição de concorrer a prefeito. Estou animado para ser candidato a senador. E o eleitorado vê com bons olhos minha possível candidatura. Estou à disposição do DEM para enfrentar essa disputa caso a vaga no Senado fique vaga”, concluiu.

Júlio já foi prefeito de Várzea Grande, governador, senador, deputado federal e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Caso se eleja ao Senado na possível eleição suplementar, exercerá o mandato como colega de bancada do irmão, o senador Jayme Campos (DEM).
 
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