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Sexta-feira, 29 de março de 2024
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Com trégua entre EUA e China, indústria do Brasil foca no esmagamento de soja

Além disso, possibilidade de maior demanda por biocombustíveis, por conta de ataques na Arábia Saudita, também impactou decisão de tradings

Com trégua entre EUA e China, indústria do Brasil foca no esmagamento de soja

Foto: Iagro

A diminuição nas compras de soja do Brasil pela China fez com que algumas tradings deslocassem parte dos seus estoques para o processamento do grão. De acordo com relatório divulgado nesta sexta-feira, 20, pela consultoria Informa Economics, o aumento da demanda doméstica por derivados da oleaginosa e a possível alta do biodiesel, influenciada pelo ataque em petrolíferas na Arábia Saudita, alimentaram as expectativas das indústrias quanto à recomposição de suas margens operacionais.


Nesta semana, os preços da soja negociada no mercado à vista caíram, mesmo que apenas nominalmente, por influência da paridade com o mercado norte-americano. O recuo dos prêmios e a queda da Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) se sobrepuseram a elevação do dólar.

“A incidência de novos negócios foi baixa, pois a ponta vendedora, na maioria dos casos, insiste em prêmios semelhantes aos do início do mês, quando o reestabelecimento da corrente comercial entre Estados Unidos e China ainda não havia sido confirmado”, disse a empresa em documento. Com isso, as indústrias foram as principais compradoras, mas de volumes menores.

Enquanto isso, as cotações dos contratos com vencimento em março, abril e maio do próximo ano safra vão subindo e se alinhando aos praticados no mercado spot (à vista). 

“A dificuldade inicial no plantio da oleaginosa, representada pela ausência de chuvas e excesso de calor em estados-chave para produção nacional, certamente impulsiona esses referenciais”, afirma a consultoria.
 
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