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Sexta-feira, 29 de março de 2024
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Notícias Agronegócio

Após atravessar crise severa, 2019 é ano de recuperação para bataticultura

Depois de o setor in natura passar pela pior crise de rentabilidade (2017-2018) dos últimos 20 anos, em 2019, finalmente, bataticultores registram um ano de recuperação

 

No entanto, nem todos usufruem deste bom momento. A crise de 2017-2018 resultou na saída de muitos produtores da atividade, com alguns em recuperação judicial e outros precisando reduzir os investimentos em 2019 por falta de caixa.

Assim, entender a última crise – e, principalmente, o perfil do produtor que conseguiu se manter após esse período – é uma peça importante para estudar o futuro da bataticultura. Nesse contexto, a edição especial sobre batata da revista Hortifruti Brasil – publicação do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP – traz alternativas de diversificação aos produtores que ainda estão no setor, para que estes avaliem as melhores opções para proteção contra os riscos.

Segundo pesquisadores do Hortifrúti/Cepea o mercado in natura tem um comportamento cíclico de preços, relacionado, especialmente, a amplas oscilações no volume de oferta. Assim, no geral, o produtor que diversifica sua produção consegue resistir mais no setor frente ao que se dedica apenas ao mercado de mesa.

Todas as propriedades típicas avaliadas para este Especial Batata 2019 não apresentam uma atividade única e dependente somente da produção de mesa. A diversificação com a indústria é uma opção atrativa, já que se mantém na atividade e com poucos ajustes para se adaptar às processadoras (chips ou pré-frita congelada). E o segmento industrial, além de ter maior estabilidade em termos de preços, tem apresentado maior resposta do consumidor, com incrementos importantes de consumo a cada ano. Assim, para se manter vivo na bataticultura, não se deve apegar aos atuais altos preços que o mercado in natura vem registrando. É preciso ter estratégias para resistir a períodos (talvez longos) de baixos preços de tempos em tempos.

Você também encontra nesta edição:

ALFACE – Calor acelera ciclo, aumenta oferta e preços caem
BANANA – Oferta de prata tem leve aumento em algumas regiões
BATATA – Pico da safra de inverno pressiona cotações em setembro
CEBOLA – Maior disponibilidade pressiona cotações
CENOURA – Ainda que positiva, margem ao produtor está limitada
CITROS – Demanda cresce, mas oferta é limitada pelo clima
MAÇÃ – Fuji miúda Cat 3 registra maior média de preço dos últimos 7 meses
MAMÃO – Queda expressiva no preço do havaí reflete nas cotações do formosa
MANGA – Intensificação da colheita pressiona cotações nacionais
MELANCIA – Mesmo com elevada oferta, calor sustenta demanda e preços
MELÃO – Aumento no volume exportado “enxuga” oferta no mercado interno
TOMATE – Altas temperaturas aceleram maturação e oferta aumenta
UVA – Colheita se intensifica e mercado não consegue absorver oferta nacional.

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