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Sábado, 20 de abril de 2024
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DEM dá prazo para interessados ao Senado; Mendes fica neutro

Partido faz pesquisa para analisar viabilidade de nomes que pretendem concorrer em vaga de Selma

DEM dá prazo para interessados ao Senado; Mendes fica neutro

Foto: Mídia News

O governador Mauro Mendes reuniu os membros do diretório do Democratas (DEM), na noite de segunda-feira (28), no Palácio Paiaguás, para tratar sobre a eleição suplementar ao Senado. Os líderes da sigla estabeleceram o prazo de 14 de fevereiro para inscrição dos interessados na disputa.
 
No encontro, dois nomes da sigla manifestaram interesse na vaga: o deputado estadual Dilmar Dal’Bosco e o ex-governador Júlio Campos.
 
Ao MidiaNews, Júlio afirmou que encerrado o prazo de inscrição, até o dia 17 de fevereiro, os líderes escolhem o nome com maior viabilidade para a disputa.
 
Entretanto, a escolha se ele será lançado ou se o DEM irá se aliar a outro partido deve ocorrer somente no dia 11 de março, data já marcada para a convenção. Conforme prazos da Justiça Eleitoral, as siglas têm entre 10 e 12 de março para realizar as convenções. Dia 17 de março é o prazo final para o registro de candidaturas.
 
“Nada impede que nossos pré-candidatos agilizem seus trabalhos até a definição final, não só no partido, nos diretórios, com os prefeitos e vereadores, como também com outros partidos. Neste caso, estamos nessa pré-campanha. Eu mesmo terei um almoço com Carlos Fávaro [pré-candidato do PSD]. Como já tive reunião com o vice-governador Otaviano Pivetta e o deputado federal Neri Geller”, afirmou Júlio.
 
“Enquanto isso, até fevereiro o DEM fará uma pesquisa para saber a viabilidade dos nomes. Já estamos fazendo. Eu fiz uma pesquisa individual, para consumo interno. E o partido vai contratar outra para antes de fevereiro”, explicou.
 
Mendes fica neutro
 
Segundo Júlio, no encontro os líderes do DEM pediram que o governador Mauro Mendes fique neutro até março, quando será decidido o nome para a vaga.
 
“Sobre Mauro Mendes, em virtude de ter sido eleito em uma aliança forte, de vários partidos, ele foi liberado para ficar neutro, não tomar posição. Porque Carlos Fávaro é amigo dele, Pivetta é o vice dele, eu sou companheiro. Então, ele tem muitos aliados com pretensão”, afirmou.
 
“Neste instante, é o ideal para ele, porque, às vezes, pode ter uma ampla coligação e sair só um candidato do grupo, ou dois. Quer dizer, vamos com calma”, defendeu Júlio.
 
A vaga
 
A disputa ao Senado ocorrerá porque a senadora Selma Arruda (Podemos) teve o mandato cassado.
 
Em abril do ano passado, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) cassou seu mandato, por unanimidade. Ela foi acusada de caixa 2 e abuso do poder econômico na eleição de 2018. Logo em seguida, ela ingressou com recurso na corte superior.
 
No dia 10 de dezembro, por seis a um, os ministros cassaram a senadora, bem como seus suplentes, o empresário Gilberto Possamai e Clerie Fabiana Mendes. Conforme a decisão, eles se tornaram inelegíveis por oito anos.
 
Cabe recurso contra a decisão. No entanto, conforme a Legislação, ela deverá aguardar o julgamento de um eventual recurso fora do cargo.
 
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