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Sexta-feira, 29 de março de 2024
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Notícias Agronegócio

Milho: Vendas fracas e safras da América do Sul pressionam

Atenção dos operadores está voltada para o (fraco) desempenho das exportações norte-americanas

Na avaliação da T&F Consultoria Agroeconômica, as exportações com desempenho fraco dos Estados Unidos, bem como as safras abundantes projetadas para a América do Sul, pressionam as cotações neste momento na Bolsa de Cereais de Chicago (CBOT). Nesta terça-feira (25.02) o contrato futuro com vencimento no mês de Março 2020 fechou em alta de US$ 0,25/bushel, a US$ 372,25 (contra US$ 372,50 do dia anterior).

“O mercado de milho fechou praticamente inalterado, com a atenção dos operadores voltada para o (fraco) desempenho das exportações americanas e para os bons resultados das safras na América do Sul. As taxas de seguro safra do milho 2020 estão em US$ 3.905/bu até agora, o último dia para estabelecer a taxa é sexta-feira”, apontam os analistas da T&F.

As exportações acumuladas de milho americano, de 38,62 milhões de toneladas até a semana 25/02 são apenas 88,2% das exportações projetadas pelo USDA de 43,81MT para a safra 19/20 de milho. “Uma atualização do Ministério do Desenvolvimento da Economia, Comércio e Agricultura, observou recorde de exportações ucranianas de grãos com uma exportação de 18,7 MT de milho. A Coréia do Sul emitiu uma licitação internacional de milho para 138.000 MT de origem opcional”, completa a T&F.

CLIMA

A Consultoria ARC Mercosul se mantém em “alerta sobre o crescente estresse hídrico no centro-sul do Rio Grande do Sul e todo o lado leste da Argentina”. “Já há regiões que enfrentam 20 dias de estiagens, que apesar do solo com alta capacidade de retenção hídrica, já trazem perdas de produtividade para as culturas em campo”, concluem os analistas da ARC.
 
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