Mato Grosso

Domingo, 13 de outubro de 2024
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Artigos Mauro Condé

Como viver para ser lembrado daqui a 400 anos

Foto: Divulgação

“Viva uma vida que valha a pena ser vivida!”

Acabo de voltar de uma viagem rumo ao conhecimento, usando como meio de transporte excelentes livros sobre Administração.

Eles me levaram para Wimbledon, em Londres, onde fui recebido por Simon Sinek, a quem fui logo pedindo:

Ensina-me algo que eu ainda não saiba e tenha o poder de mudar a minha vida para melhor.

- Mude o foco ... de autoajuda para ajuda aos outros ... esta é a melhor maneira de você transcender a própria vida.

Acabo de ler “O Jogo Infinito”, escrito por Simon.

Uma inspiração sobre como construir um propósito duradouro de vida.

Segundo ele, são necessários dois jogadores para existir um jogo.

E há dois tipos de jogos na vida: os finitos e os infinitos.

Simon nos provoca ao afirmar que lutamos contra nós mesmos diante do desafio de viver uma vida finita dentro do jogo infinito que é a vida.

Lembra que jogos finitos são disputados por jogadores conhecidos em tempos pré-determinados... com início, meio e fim... como no futebol.

Em jogos finitos, as regras são pré-definidas e garantidas pela atuação de juízes e vence a equipe que marcar mais ‘gols’ dentro do tempo regulamentar.

Nossa vida é finita e, como no futebol, uma hora ela acaba.

Nem ao menos podemos dizer com precisão cirúrgica quanto tempo de vida ainda temos pela frente.

Porém, a vida em si é infinita.

Somos jogadores finitos disputando o jogo infinito da vida.

Chegamos e partimos, nascemos e morremos, e a vida continua com ou sem a gente.

Tanto para nossa vida individual, quanto para a vida dos negócios que criamos, devemos buscar propósitos que tenham grande distância de visão, para além do tempo finito de nossas vidas.

E viver com a mentalidade infinita é ser movido a fazer florescer uma causa maior que nós mesmos.

Literalmente, é abandonar a autoajuda para adotar a ajuda aos outros ... é saber doar-nos.

Outro dia, fiquei sabendo da história do cineasta de “Cidade de Deus”, o Fernando Meirelles.

Ele disse que seus filmes serão esquecidos um dia, mas os Jequitibás que planta vão estar por aí, durante os próximos vários séculos.

Construa processos e legados para que a vida possa continuar sem você e por causa de você.

Plante Jequitibás, mesmo sabendo que eles vão começar a ficar bonitos daqui a 400 anos.

Faça sua aposta no futuro ... Tenha esperança sempre!

Mauro Condé

Mauro Condé
Mauro Condé 
Palestrante, Consultor e Fundador do Blog do Maluco
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