O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) voltou a admitir que vai tentar fazer a compra direta da vacina contra a Covid-19 para a população cuiabana.
No início desse mês, o prefeito havia informado que tinha desistido da compra anunciada em dezembro do ano passado para aguardar o plano de vacinação do Ministério da Saúde.
Ocorre que as poucas doses que chegaram a Cuiabá e a falta de informação em relação aos próximos lotes deixaram Emanuel preocupado.
Ao todo, a Capital recebeu 8.027, o que para ele é uma quantidade baixa para a maior e mais populosa cidade de Mato Grosso.“A preocupação, até pela pouca informação, é isso [desabastecimento por parte do Governo Federal]. Veio pouca vacina. É o desabastecimento. A sociedade está inquieta, ansiosa, todo mundo quer ser vacinado. Nós precisamos ter mais informações oficiais e nos preparar para que Cuiabá acompanhe o dinamismo e sempre à frente, todas as ações no intuito de imunizar a população”, afirmou.
Emanuel disse que enviará um emissário nessa semana a São Paulo para buscar mais informações a respeito do assunto com a Fiocruz e o Instituto Butantan
“Nós vamos manter contato direto com os laboratórios, inclusive estaremos encaminhando, na sexta-feira, um emissário a São Paulo para articular junto a Fundação Fiocruz e o próprio Instituto Butantan”, disse.
“No momento não estão liberadas as vacinas que não sejam via Governo Federal e eu acho tranquilo, eu também me pauto por essa linha de segurança oficial. Entretanto eu não quero que Cuiabá seja pega de surpresa e quero que Cuiabá esteja à frente para saber se vamos poder e em que momento vamos poder fazer a aquisição diretamente dos laboratórios”, acrescentou.
O prefeito garantiu que Cuiabá tem dinheiro em caixa para adquirir as vacinas.
“Dinheiro é uma questão de prioridade. Saúde é prioridade. Nós temos um dinheiro reservado para outros investimentos, mas se houver necessidade para adquirir vacina, podemos suspender esses investimentos, uma vez que a saúde, a vida das pessoas, não pode esperar”, afirmou.