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Jaime ameaça representar juiz no CNJ por ''prevaricação''

DEM quer quebra de sigilo bancário do prefeito de Várzea Grande

Agência da Notícia com Mídia News

14/10/2014 - 09:00 | Atualizada em 14/10/2014 - 09:44

 O senador Jaime Campos (DEM) afirmou que a assessoria jurídica do partido deve representar o juiz Otávio Vinicius Affi Peixoto, da 58ª Zona Eleitoral de Várzea Grande, no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Isso porque, segundo Jaime, o juiz não estaria cumprindo decisões superiores - que determinaram a quebra do sigilo bancário e fiscal do prefeito.

Walace é acusado pelo Democratas de abuso de poder econômico e compra de votos na campanha de 2012.

“A ação está correndo na Justiça, e todos os recursos que o Walace tentou, ele perdeu. Perdeu essa semana de 8 a 0, em um mandado de segurança. Agora, precisa o juiz da comarca de Várzea Grande tomar as devidas providências”, disse.

Segundo Jaime, no início de outubro, o juiz teria negado, mais uma vez, a quebra de sigilo do prefeito.

“Me parece que ele não está acatando a decisão de órgãos superiores, que são o TRE e o TSE. Isso é prevaricação. Vamos aguardar os próximos 15 dias e o advogado do partido vai tomar as devidas providências”, afirmou.

Para Jaime, sua mulher, Lucimar Campos (DEM), segunda colocada na disputa pelo Paço Couto Magalhães, está “preparada” para assumir os dois últimos anos da gestão, caso Walace seja cassado.

O senador ressaltou o fato de pesquisas indicarem a rejeição a gestão do prefeito do PMDB.

“Eu não gosto de fazer nenhuma ponderação sobre esse assunto. Sou suspeito para falar, tendo em vista que minha mulher disputou contra ele. Mas acho que as pessoas de Várzea Grande sabem avaliar, tanto é verdade que as pesquisas fazem uma avaliação bastante temerária, porque ele não correspondeu as aspirações e anseios da população”, afirmou.

Compra de votos

Na ação, o Democratas, que teve Lucimar como candidata à prefeita nas eleições de 2012, acusa Walace de ter cometido abuso de poder econômico, compra de votos e “Caixa 2” – utilização de dinheiro não declarado à Justiça Eleitoral.

Uma das evidências, segundo a acusação, é o fato de os envolvidos na campanha política de Walace, posteriormente, terem ganhado cargos no núcleo institucional da prefeitura e/ou firmado contratos envolvendo vultosas quantias de dinheiro.

Quanto ao Caixa 2, é imputado a Walace supostos gastos irregulares feitos antes que a conta de campanha fosse aberta.

O DEM também o acusa de fraudar a prestação de contas dos gastos com combustível e transporte, levando em conta o valor gasto (R$ 56 mil) com a quantidade da frota utilizada (50 veículos emprestados, 33 alugados e 18 colocados à disposição), o que daria um consumo diário pouco maior que R$ 8,00 por veículo.
 
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