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‘Reclamam de fila de 15 pessoas no supermercado, mas temos filas de 50 nas UTIs de MT’, dispara Mauro

Isabela Mercuri / Da reportagem local - Max Aguiar

11/03/2021 - 09:50

‘Reclamam de fila de 15 pessoas no supermercado, mas temos filas de 50 nas UTIs de MT’, dispara Mauro

Foto: Mayke Toscano / Secom MT

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, foi ácido ao responder às críticas feitas pelos cidadãos, que afirmam desde a implantação das novas medidas restritivas por parte do Governo do Estado que elas causaram mais aglomerações nos supermercados. “Vejo muitas pessoas que reclamam porque pegaram fila de 15 pessoas em um supermercado e temos filas de 40, 50 pessoas de UTIs aqui em Mato Grosso”, disparou Mauro, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (10). Neste mesmo dia, o secretário de Saúde Gilberto Figueiredo afirmou que há 68 pessoas aguardando por um leito de UTI em todo o estado.Mauro afirmou que ao implantar um decreto proibindo o funcionamento do comércio após as 19 horas, o que queria era fazer o que a população pedia, ou seja, que se “evitasse as aglomerações que ocorria muitas vezes em festas, em bares, boates, que fugia do controle e era um foco de disseminação da doença”. Há oito dias o Estado implantou também um toque de recolher das 21h às 5h, com multa e possibilidade de prisão para quem descumprir.
 
Após o anúncio, muitas pessoas começaram a registrar, em fotos e vídeos, o grande número de pessoas que se aglomerava nos supermercados no final da tarde, antes do horário de funcionamento. Segundo Mauro, é necessário prestar atenção aos números. “A situação é crítica praticamente em todos os estados brasileiros. A maioria das UTIs no brasil estão acima de 90% a 100%. Vejo muitas pessoas que reclamam porque pegaram fila de 15 pessoas em um supermercado e temos filas de 40, 50 pessoas de UTIs aqui em Mato Grosso”, disparou.
 
Nesta quarta-feira (10) o governo do Estado anunciou que irá abrir 500 novos leitos clínicos, 160 de UTI e 150 em home care, além de enviar testes e recursos para os municípios, com a intenção de que sejam criados outros centros de triagem no estado. Os custos de todos os investimentos serão de cerca de R$ 75 milhões por mês aos cofres públicos.
 
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