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Quinta-feira, 28 de março de 2024
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''Tomaria o medicamento que fosse'', diz Emanuel sobre ir a encontro com Mauro

''Tomaria o medicamento que fosse'', diz Emanuel sobre ir a encontro com Mauro

Foto: Reprodução

Para o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) a rivalidade com o governador Mauro Mendes (DEM) não atrapalha a gestão. Ele fez um desabafo sobre a relação com o governador com quem já foi aliado e rompeu. Ao comentar sobre o assunto, Emanuel tenta colocar panos quentes, mas reconhece que o diálogo entre eles está longe de acontecer.“As equipes técnicas estão conversando e isso que importa. Não tem que ter um encontro que não agrada a mim e nem a ele. Parem com isso. A cidade jamais seria prejudicada. Se eu imaginasse que Cuiabá pudesse ser prejudicada, tomaria o medicamento que fosse e iria a esse encontro. Mas não é necessário, Cuiabá sabe superar as dificuldades. Então, me deixem mais à vontade para falar”, afirmou o prefeito em entrevista à rádio Jovem Pan nesta terça (6).

Emanuel garante que a rusga não é uma crise institucional e critica aqueles que reclamam da troca de farpas entre prefeito e governador. A relação que já complicada ficou ainda mais intensa ano passado nos primeiros meses da pandemia de Covid-19 quando o prefeito defendia medidas mais rígidas de isolamento social e Mauro entendi que não era necessário naquele momento.

Já com o início da campanha eleitoral, quando Emanuel foi à reeleição, Mauro jogo todas as fichas em Roberto França (Patri) que acabou em 4º lugar no primeiro turno. Com a derrota, Mauro decidiu apostar em Abílio Júnior (Pode) que também acabou derrotado e Emanuel conquistou mais um mandato.

 Neste ano, com o recrudescimento da pandemia, o governador passou a cobrar medidas de isolamento para conter o avanço do vírus e decretou quarentena de 10 dias em municípios com alto risco de contaminação, como Cuiabá. Dessa vez, Emanuel mudou de posição e criticou o rival. Ele entendeu que após a experiência do ano passado, haveria outras formas de manter o funcionamento do comércio e conter a Covid. O caso acabou sendo definido pelo Judiciário que determinou o cumprimento do decreto estadual.

“Não sou eu que estou brigando. Tudo que eu opino falam que eu estou brigando. A falta de maturidade não está aqui e sim do outro lado. Perdidos, imaturos, irresponsáveis que me agridem o tempo todo. Não estou preocupado se estou agradar. O toque de recolher, por exemplo, foi para agradar capricho pessoal. Se fosse das 23h às 5h mudaria muito pouco e daria condição ao comércio noturno”, concluiu.
 
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