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Indígena resiste a prisão, faz mulher de refém em São Felix do Araguaia e é morto por policiais

Policiais de Tocantins e do Mato Grosso participaram da ação na Aldeia Santa Isabel, que fica no Tocantins

Camila Nalevaiko com Agência da Notícia

16/09/2021 - 11:47 | Atualizada em 16/09/2021 - 12:55

Indígena resiste a prisão, faz mulher de refém em São Felix do Araguaia e é morto por policiais

Além da arma e munições o homem tinha R$ 9 mil reais em dinheiro no bolso

Foto: Agência da Notícia com Reprodução

Na manhã de hoje as equipes da GOTE e DEIC-Paraiso do Tocantins e da 58ª DPC-Lagoa da Confusão se deslocaram até o município de São Felix do Araguaia/MT para auxiliar às Polícia Civil,  no cumprimento dos mandados de prisão expedido em contra o Indígena Lourenço Rosemar Filho de Mello, que residia na Aldeia Santa Isabel, já em território do Estado do Tocantins, mais precisamente no município de Lagoa da Confusão.

A operação teve início por volta das 06h00 da manhã, quando as equipes da PCTO e PCMT se deslocaram até a aldeia, e, ao chegarem na residência de Lourenço e verbalizarem que se tratava da polícia, foram surpreendidos com a ação dele, que já saiu do imóvel com uma arma de fogo cal. 380 apontada para a cabeça de Domícia José Melo, a própria companheira, usando-a como refém.

No momento, os policiais tentaram negociar com Lourenço a soltura da refém e posterior rendição, o que de nada adiantou, em razão do que foi necessário efetuar disparos visando salvaguarda-la. Tão logo foi atingido com os disparos efetuados pelos policiais, Lourenço foi socorrido até o hospital de São Felix do Araguaia/TO, mas não resistiu e veio a óbito.

Haviam dois mandados de prisão contra Lourenço Rosemar filho de Mello, os mandados foram expedidos pela Comarca de São Felix do Araguaia.

Além da pistola cal. 380 municiada, o Indígena tinha um carregador extra e mais de R$ 9.000,00 nos bolsos, que foram apreendidos e exibidos na delegacia de SFA para as providências cabíveis. Segundo informações prestadas pelas forças policiais locais, Lourenço era uma pessoa bastante conhecida na região pela periculosidade que representava, bem como por alardear que jamais se entregaria à polícia. Ele ainda era suspeito de participar de diversos crimes na região, como receptação de produtos furtados (inclusive veículos), comércio de arma de fogo, tortura e cárcere privado contra a própria família, suporte para fuga de diversos criminosos, atentou contra a vida da própria esposa e dos filhos mais velhos que não concordavam com suas ações, ameaças contra os demais membros e disparos de arma de fogo.

De acordo com a Polícia a Operação foi devidamente acompanhada pelo Coordenador Técnico da Funai Araguaia Tocantins Vicente de Paula Rodrigues de Lima.
 
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