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Mortes por ataques de serpentes aumentam 33% em 2021 em MT, Vila Rica registrou uma morte

A espécie é responsável por mais de 90% dos acidentes com cobras no Brasil

Agência da Notícia com Redação do G1

23/11/2021 - 09:38

Mortes por ataques de serpentes aumentam 33% em 2021 em MT, Vila Rica registrou uma morte

A espécie é responsável por mais de 90% dos acidentes com cobras no Brasil

Foto: Agência da Notícia com Reprodução

O número de mortes por ataques de serpentes aumentou 33% de janeiro a outubro deste ano, em Mato Grosso, se comparado ao ano passado. Em 2020 foram registradas seis mortes por cobras e até outubro deste ano foram 8 mortes.

Além disso, conforme dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), em 2020, Mato Grosso registrou 1.065 casos de acidentes com serpentes. Do total de casos, 1.027 envolvem jararacas.

Neste ano, de janeiro a outubro, o estado registrou 758 acidentes com serpentes e, destes, 669 com jararacas.

A espécie é responsável por mais de 90% dos acidentes com cobras no Brasil.

O veneno das jararacas é composto por enzimas que degradam a musculatura, causando hemorragias e necrose local.

No entanto, houve diminuição de 8,21% nos acidentes com serpentes em relação ao ano passado.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT), o abastecimento de soros antiofídicos no estado e a distribuição às unidades de saúde está regular.

Na quinta-feira (18) uma menina de 8 anos morreu após ser picada por uma jararaca em um sítio na zona rural a de Colniza, a 1.065 km de Cuiabá. Melissa de Oliveira Gudê foi socorrida e internada no hospital da cidade, onde faleceu.

Ela estava junto com o pai próximo a um córrego quando foi picada pelo animal peçonhento. No Hospital Municipal André Maggi (HMAM), ela tomou oito ampolas de soro antiofídico e seria transferida para Cuiabá.

Em maio deste ano, Franciele Bergamin, de 29 anos, também morreu após ser picada por uma jararaca, em Vila Rica. Ela foi socorrida e levada ao Hospital Municipal de Vila Rica, onde recebeu soro antiofídico.

O boletim médico diz que Franciele teve edema, choque tóxico, hipotensão, hipotermia, insuficiência renal aguda, entre outros problemas.

Franciele deixou dois filhos, entre eles uma bebê de 3 meses, e o marido.
 
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