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Gasolina chega a R$ 3,17 o litro em Cuiabá; No interior R$ 3,98

Em Guarantã do Norte, segundo um internauta, o salto foi de R$ 3,50 para R$ 3,98.

Agência da Notícia com Agro Olhar

12/11/2014 - 13:43

 A gasolina já começa a aparecer nos postos de Cuiabá novamente acima dos R$ 3 o litro. Em alguns postos da capital é possível ver o derivado do petróleo variando entre R$ 3,09 e R$ 3,17. Já no interior de Mato Grosso o litro chega a R$ 3,98. Os reajustes de preços da gasolina e do óleo diesel foram anunciados no dia 06 de novembro com o intuito de "recuperar os cofres da Petrobras".

Em algumas localidades de Cuiabá, como é o caso da Avenida Miguel Sutil, a reportagem do Agro Olhar constatou uma variação do litro da gasolina a R$ 2,99 sem reajuste e entre R$ 3,09 e R$ 3,17 já com o reajuste. A alta na Capital começou a ser verificada nesta segunda-feira (10).

Contudo, no interior de Mato Grosso já no dia 7 de novembro, menos de 24 horas após o reajuste anunciado pela Petrobras, os postos já repassavam para o consumidor o aumento de preço. Como o Agro Olhar já havia comentando, na ocasião, em Rondonópolis o litro da gasolina chegou a subir 8,69% nas bombas de postos da cidade saltando de R$ 2,99 para R$ 3,25 o litro.

Em Guarantã do Norte, segundo um internauta, o salto foi de R$ 3,50 para R$ 3,98.

“Tem dias que acho que estou com o bolso e a carteira furados, pois cada vez que vou abastecer ou ao supermercado os preços estão nas alturas. Dependo do carro para ir trabalhar, pois onde moro é muito difícil conseguir pegar um ônibus que permita que eu chegue cedo, vivem lotados”, salienta o auxiliar administrativo Fabrício Silva.

Em sua pesquisa semanal de preço de combustível a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP), entre os dias 02 e 08 de novembro, ainda aponta preços antes de o reajuste ser anunciado. Na semana passada ainda era possível encontrar o litro da gasolina variando entre R$ 2,85 e R$ 3,40, conforme dados da ANP.

Como o Agro Olhar já ressaltou, o aumento dos preços da gasolina e do óleo diesel ocorre 11 dias após a reeleição da presidente Dilma Rousseff para mais quatro anos de mandato à frente da presidência do Brasil. O reajuste após o segundo turno já havia sido anunciado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. No dia 04 de novembro o conselho administrativo da Petrobras deu aval para que os derivados do petróleo tivesse alta.

A elevação é uma tentativa de “salvar” os cofres da Petrobras, que hoje estão em prejuízos estimados em R$ 60 bilhões.

“O mercado é livre para definir seus preços. A decisão de repassar ou não o reajuste anunciado pela Petrobras, conforme comunicado abaixo, dependerá da decisão do revendedor. É o empresário que avalia seus custos e o preços a serem praticados nas bombas", declarou em nota o diretor-executivo do Sindipetróleo-MT, Nelson Soares, na sexta-feira (07).
 
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