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Quinta-feira, 28 de março de 2024
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Ferj aponta Nixon como autor do gol; Rabello fala de ‘posição irregular’

Márcio Araújo, último a tocar na bola, estava impedido ao marcar para o Flamengo no empate por 1 a 1 que deu o título ao Rubro-Negro

 Para a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, o gol de empate do Flamengo contra o Vasco, no 1 a 1 que deu o título ao Rubro-Negro, foi de Nixon. As câmeras mostram que o volante Márcio Araújo foi quem tocou na bola no lance. O volante estava em posição irregular, diferentemente do atacante. Em nota, o presidente da Comissão de Arbitragem, Jorge Rabello, comentou o desfecho da partida no Maracanã, que consagrou o Fla campeão carioca pela 33ª vez, e sobre a autoria do gol. A irregularidade do lance foi confirmada.

- Face ao exposto a Comissão não tem como discordar que, apesar do grau de dificuldade do lance, o real autor do gol estava em posição irregular, elucidada com os recursos da tecnologia - diz Rabello na nota.
Apesar de o árbitro Marcelo de Lima Henrique assinalar o gol para Nixon, Márcio Araújo, logo após o jogo, já avisara que tinha sido ele o autor do lance decisivo.

- É muito rápido, difícil de o árbitro acompanhar. Mas acho que não estava impedido. O gol foi meu, o Nixon nem na jogada estava.

A imagem comprova que o assistente Luiz Antonio Muniz de Oliveira estava bem posicionado, mas não marcou o impedimento. Após cobrança de escanteio, Wallace cabeceou, a bola bateu na trave e, na sobra, Márcio Araújo completou em posição irregular. Dirigentes e torcedores do Vasco se revoltaram com a não marcação do auxiliar.

Confira a nota da federação:

Em relação ao gol do CR Flamengo, a Comissão de Arbitragem, vendo e revendo o lance através do replay, uma vez mais se depara com os limites da capacidade de percepção do ser humano em determinados, difíceis e duvidosos lances, cuja demonstração, à luz da tecnologia, são insuficientes para decisões induvidosas e geradores de equívocos irreparáveis que poderiam ser evitados se para a modalidade futebol fossem desenvolvidos, permitidos e implantados métodos de diagnóstico mais precisos e capazes de auxiliar os árbitros em suas decisões. No caso em questão somente após a revisão do lance por vários ângulos com o auxilio de diversas câmeras permitiu distinguir a autoria do gol, equivocadamente atribuída ao atleta Nixon (em posição regular). Face ao exposto a Comissão não tem como discordar que, apesar do grau de dificuldade do lance, o real autor do gol estava em posição irregular, elucidada com os recursos da tecnologia.
 
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