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Sexta-feira, 29 de março de 2024
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Após especulações sobre racha, Taques vai a evento do PSDB para dizer que precisa do partido

Além disso, recentemente, vários líderes da situação colocaram em cheque a capacidade de aglutinar do senador Pedro Taques

Olhar Direto

29/04/2014 - 13:36 | Atualizada em 29/04/2014 - 13:43

 


Após uma série de especulações sobre eventuais rachas dentro do grupo de oposição ao governo Silval Barbosa (PDMB), o senador e pré-candidato a governador Pedro Taques (PDT) participou de uma reunião ampliada do PSDB na noite desta segunda-feira (28) com um discurso de unidade entre os partidos opositores e afirmou que sozinho não conseguirá vencer as eleições.

“Eu vim aqui para dizer que preciso do PSDB. Sozinho eu não conseguirei nada, mas juntos poderemos vencer e mudar Mato Grosso”, declarou o senador PDT, durante o evento tucano, realizado no Hotel Paiguás, em Cuiabá. “Tem se falado muito, especulado muito. Tudo não passa de fofocas e fuxicos. Futricas, como dizem os cuiabanos, que eu tenho orgulho de dizer que sou. Por isso eu estou aqui”, completou.

“Nada está fechado por enquanto, mas o Taques lideras as intenções agora e deve se consolidar em junho”, disse o presidente regional do PSDB, deputado federal Nilson Leitão. Apesar de oficialmente o discurso ser de os tucanos não estarem fechados com ninguém até a convenção partidária, em junho, o encontro teve como objetivo focar os militantes peessedebistas em torno de Pedro Taques.


“Por enquanto é normal filiados terem o interesse de se lançar ou sugerirem outros caminhos. As vezes é preciso deixar os ovos separados para que não quebrem todos de uma vez. Mas desunido, esse grupo não terá sucesso”, ponderou Leitão. A medida é uma forma de evitar a pulverização da oposição de forma que acabe beneficiando os governistas que mantém uma base aliada com mais de 12 partidos.





Exemplo do que os oposicionistas querem evitar é o afastamento do PTB do grupo de oposição. Lideranças petebistas teceram críticas ao comportamento de líderes do PDT na hora de amarrar alianças para o pleito e, por fim, lançaram a pré-candidatura de Luiz Antonio Pagot ao governo de Mato Grosso e ameaçam seguir uma chapa pura se for preciso.


Além disso, recentemente, vários líderes da situação colocaram em cheque a capacidade de aglutinar do senador Pedro Taques. Entre eles, o ex-juiz federal e também pré-candidato Julier Sebastião (PMDB), que tenta se viabilizar como sucessor do atual governador dentro do grupo da situação. “Quem cisca para fora tem vida curta na política. Tem que aglutinar, tem que reunir”, disse o ex-magistrado, quando questionado sobre Taques, durante sua primeira coletiva de imprensa após se filiar ao PMDB.
 
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