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Gaeco apura fraudes em licitações e

Nove pessoas são suspeitas de participar do esquema na Setas

Mídia News

30/04/2014 - 08:23 | Atualizada em 30/04/2014 - 09:22

 O Ministério Público Estadual (MPE) deflagrou a Operação Arqueiro, na tarde desta terça-feira (29), para investigar vários contratos, entre eles do programa “Qualifica Mato Grosso”.

Agora, o Gaeco cumpre mandados de busca e apreensão na Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas) e apura a existência de “provável conluio entre servidores lotados na Setas e institutos sem fins lucrativos para fraudes em licitações e convênios”.

Segundo o MPE, nos últimos dois anos, a empresa Microlins e os Institutos de Desenvolvimento Humano (IDH) e Concluir receberam do Estado quase R$ 20 milhões para executar programas sociais referentes ao “Qualifica Mato Grosso”, “Copa em Ação”, entre outros.

Para obterem êxito nas contratações, o órgão afirma que os fraudadores utilizaram nomes de “laranjas".

A qualidade dos cursos oferecidos também está sendo questionada.

No caso das apostilas com conteúdo ofensivo, a pessoa contratada para elaboração do conteúdo das apostilas possuía apenas o Ensino Médio completo.

Em seu depoimento, ela confessou que recebeu pelo serviço a quantia de R$ 6 mil e que copiou todo o material da internet.

Até o momento, o Gaeco já identificou a participação de nove pessoas no esquema. Os nomes dos envolvidos serão divulgados após o oferecimento da denúncia.

As investigações estão sendo realizadas pelo Grupo Especial de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em conjunto com o Núcleo de Ações de Competência Originária da Procuradoria Geral de Justiça (Naco).

Os alvos são documentos contábeis, licitatórios, de liquidação e de prestação de contas referente a convênios firmados entre o Estado e Institutos de fachada para realização de cursos profissionalizantes.
 
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