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Investir na Bolsa de Valores é Simples, mas não quer dizer que seja Fácil

“O grande erro de alguns iniciantes é tentar investir sem se preparar adequadamente”

Agência da Noticia com Redação

27/06/2015 - 09:41

Investir na Bolsa de Valores é Simples, mas não quer dizer que seja Fácil

Foto: Agência da Notícia

 Quase todo brasileiro conhece alguém que um dia perdeu todas as economias operando na Bolsa de Valores. Assim como é difícil encontrar alguém que afirme ter enriquecido neste mercado que desperta os mais curiosos sentimentos nas pessoas, que vai da desconfiança à ganância em questão de segundos.

Para entendermos melhor este setor que movimenta bilhões de reais por ano e impulsiona a economia, entrevistamos Ana Cristina, a agente de investimentos da Um Investimentos de Barra do Garças, corretora da Bolsa com autorização da CVM.

Nossa conversa aconteceu ao mesmo tempo em que corretores cuidavam das aplicações de aproximadamente 100 clientes de todo o Araguaia, e nossa primeira pergunta não poderia ser outra:

É possível ficar rico investindo em ações? Ela responde: - “Operar na bolsa é simples, mas isso não quer dizer que seja fácil”.

Explicando ainda que os negócios em capitais é semelhante aos outros rotineiros dos cidadãos comuns, com suas possibilidades de ganhos e riscos de perdas. Para ela, três fatores são indispensáveis para ser um investidor de sucesso.

Como uma fórmula matemática, é preciso somar disciplina, estratégia e paciência. Em outras palavras, antes de comprar qualquer ativo é preciso ter uma estratégia bem definida, ser disciplinado e ter paciência para esperar os resultados.

“O grande erro de alguns iniciantes é tentar investir sem se preparar adequadamente”, alerta Cristina, que destaca também ser fundamental dedicar um tempo para estudar o mercado, “pois é impossível agir com segurança em um ambiente desconhecido”.

Para isso a corretora desenvolve um programa de cursos e palestras que, primeiro, desmistificam a BM&F Bovespa e depois ensinam o dia-a-dia das operações, com suas análises, trades e possibilidades.

Os Mato-grossenses vão à Bolsa

A busca dos brasileiros por investimentos na Bovespa aconteceu após o país despertar economicamente na última década, confirmando sua potencialidade produtiva e surgindo como grande um grande mercado consumidor no cenário mundial.

O número de investidores ativos na BM&F Bovespa dobrou nos últimos dois anos, passando de 0,22% para 0,49% da população.

Cerca de 800 mil brasileiros negociam diariamente através do sistema home broker, mas um projeto iniciado neste ano quer fazer com que até o ano de 2016, cinco milhões de brasileiros a operem no mercado.

E Mato Grosso acompanha esse processo, prova disso, é que somente a corretora a qual Ana é vinculada, abriu mais de cinco novos escritórios no estado durante o ano passado, mesmo assim esse número pode e deve aumentar consideravelmente nos próximos ano.

“O Mato-grossense ainda é muito seguro em suas economias, para não dizer bastante desconfiado, mas aos poucos tem despertado a estes rendimentos e ao estudar, percebe que trata-se de um lugar seguro para se investir”, concluiu.

Jovens preferem a Bolsa


Uma pesquisa encomendada por um escritório de investimentos de Belo Horizonte ano passado, mostrou que a grande maioria dos jovens que investem, preferem a BMF Bovespa do que outros tipos de aplicações, e segundo a instituição, cerca de 37 mil jovens operam no mercado de ações brasileiro diariamente.

A universitária Camila Sousa, 23 anos, começou suas aplicações há dois anos, mas diz que seu interesse pelo Bovespa vem desde a adolescência, quando começou a fazer diversos cursos e a participar de palestras, e só começou de fato a comprar e vender quando sentiu segurança do campo, em que estava entrando.

“Me preparei bastante para começar com meus ativos, e isso me passou bastante tranquilidade, hoje consigo retornos próximos de 3% ao mês, fui a primeira de diversas amigas que hoje participam do mercado”, disse Camila.

Para Ana Cristina, corretora da Um, os jovens estão preocupados com o futuro e ao estudarem o mercado financeiro, percebem que ele está de encontro com a realidade deles, podendo operar através dos home-brock, no computador pessoal, com acesso a analises técnicas e gráficas, essas ferramentas, para ela, tem aproximado os jovens da BMF Bovespa.
 
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