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Toffoli diz que foi induzido ao erro e solta Riva; Eder ainda preso

Alguns apoiadores do deputado ensaiam uma recepção, mas outra ala defende a descrição na chegada de Riva

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23/05/2014 - 16:27 | Atualizada em 26/05/2014 - 09:05

Toffoli diz que foi induzido ao erro e solta Riva; Eder ainda preso

Dias Toffoli reconheceu o erro mais ponderou ao comentar o caso

Foto: Reprodução

 Advogados, assessores e a família esperam a chegada do deputado estadual José Riva (PSD) ainda hoje (23) em Cuiabá. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, assinou no final da manhã o pedido de revogação da prisão do parlamentar, que não chegou a ser ouvido pela Polícia Federal (PF) em Brasília.

Alguns apoiadores do deputado ensaiam uma recepção, mas outra ala defende a descrição na chegada de Riva.

No pedido de revogação, a defesa de José Riva alegou que o deputado possui foro privilegiado e só poderia ter sido preso com uma autorização da Assembleia Legislativa, o que não aconteceu.

Segundo a defesa do deputado, o ministro reconheceu que o parlamentar só poderia ter sido preso com a chancela do legislativo ou se pego em flagrante e em crime inafiançável.

Toffoli reconheceu o erro, porém ponderou, em entrevista a Folha de São Paulo, que foi induzido ao erro pela Procuradoria geral da República (PGR), que informou que Riva era deputado afastado e não presidente afastado.

No mandado de prisão de Riva, assinado pelo mesmo ministro, a PRG argumentou que mesmo afastado da presidência da AL, o deputado permanecia usufruindo de toda a estrutura que ela oferece. Para a PGR, Riva pode interferir no andamento das investigações, especialmente pela influência que teria junto aos outros poderes.

Já o ex-secretário Eder Moraes continua preso. A defesa só deve ingressar com um pedido semelhante na semana que vem.
 
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