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Quinta-feira, 28 de março de 2024
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Inquérito da morte de homem com 13 perfurações é concluído em São Félix do Araguaia

O homicídio foi praticado com requintes de crueldade no dia 24 de setembro de 2017.

Um inquérito policial do homicídio que vitimou Jonas dos Prazeres Dias, conhecido como Jonas Paraense, ocorrido há um ano na cidade de São Félix do Araguaia (1.156 km de Cuiabá),  foi concluído pela Polícia Judiciária Civil. A vítima foi morta encontrada com 13 perfurações de arma de fogo e faca. Três pessoas foram responsabilizadas pelo crime.

A vítima possuía uma lista extensa de crimes cometidos na região, dificultando o esclarecimento dos fatos que resultaram em sua morte.

O homicídio foi praticado com requintes de crueldade no dia 24 de setembro de 2017, na estrada que dá acesso a Novo Santo Antônio, conhecida por aterrinho. A vítima foi encontrada às margens da estrada de terra, apenas com roupa íntima, com 13 perfurações ocasionadas por arma branca e arma de fogo, concentradas na região de face e tórax.

Após dezenas de oitivas e interrogatórios, bem como, por meio de outros métodos de investigação, a equipe da Delegacia de São Félix do Araguaia, coordenada pela delegada Lizzia Ferraro Noya, esclareceu o crime que foi planejado e executado a sangue frio por três jovens residentes no município.

Pela participação na prática delituosa, foi cumprido mandado de prisão na última  segunda feira (17.12) em desfavor de um dos executores, Naomã Silva Carmo Costa, 21. Os coautores T. S. O. B. e L. F. R. P., ambos com 17 anos de idade, à época dos fatos, responderão pelo crime em liberdade.

Durante as investigações, a Polícia Civil apurou que a vítima estaria acompanhada de um amigo no momento em que encontrou com os executores no local do fato, onde negociariam a aquisição de entorpecentes. Todavia, neste momento houve uma emboscada armada pelos suspeitos.

A vítima ainda tentou fugir do local, mas foi alcançada pelos criminosos que desferiram mais golpes de faca, dispensando o corpo da vítima na mata. Os suspeitos ainda atearam fogo na mata com o intuito de ocultar as provas, o que atrasou a conclusão da investigação.

Após a conclusão do inquérito policial, com a confecção de minucioso relatório policial, durante os interrogatórios e demais diligências, os suspeitos ainda confessaram a prática do crime.
 
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