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Quinta-feira, 28 de março de 2024
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Lúdio diz que Pivetta precisa explicar caso Cooperlucas

Candidato do PT diz que prefeito de Lucas ''não tem moral'' para atacá-lo

 O candidato ao Governo pelo PT, ex-vereador Lúdio Cabral, rebateu as acusações do prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT), que criticou o seu perfil político, o comparando com o também candidato José Riva (PSD).

Lúdio afirmou que o coordenador da campanha de Pedro Taques (PDT) “não tem moral” para atacá-lo.

“Ele não tem moral para me atacar. Precisa comprar um espelho bem grande e ficar olhando para ele, buscando explicações para aquilo que ele já fez na vida dele. E precisa se preocupar com o candidato dele. Ele calado é um poeta”, disse.

“É impressionante como o bilionário Otaviano Pivetta comete atos falhos. Ao invés de falar se sou, ou não, do mesmo saco, de um ou de outro, precisa se preocupar em explicar para onde foram às toneladas de sacos de cereais que sumiram da Cooperlucas. Um caso que curiosamente prescreveu”, afirmou.

Lúdio se referiu ao caso Cooperlucas. O esquema se deu por meio de fraude e extravio, da ordem de R$ 230 milhões, na armazenagem de grãos da cooperativa, em Lucas do Rio Verde, que era fiel depositário da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

"É impressionante como o bilionário Otaviano Pivetta comete atos falhos. Ao invés de falar se sou ou não do mesmo saco de um ou de outro, precisa se preocupar em explicar para onde foram às toneladas de sacos de cereais que sumiram da Cooperlucas" Os envolvidos realizaram operações de financiamento agrícolas pelo Branco do Brasil e os grãos, que deveriam ser entregues à União, para amortização da dívida contraída junto ao banco, teriam sido desviados.

A denúncia foi feita em 2002. Sete foram condenados, mas as acusações contra Pivetta foram arquivadas pela Justiça Federal.

Continuidade

Ao MidiaNews, Pivetta afirmou que Lúdio e Riva representam a continuidade da gestão do governador Silval Barbosa (PMDB), a qual ele considerou “desmanchada e sem liderança”.

Lúdio, no entanto, entende representar “o novo”, por nunca ter feito parte do Poder Executivo.

“Nunca participei do Poder do Estado e construí uma história de luta e de compromisso com as causas sociais. É isso que sintetiza o governo novo que nós teremos. A escolha do meu nome foi a busca de um candidato que represente novidade, mesmo tendo o apoio dos partidos que estão na aliança do atual governo”, afirmou.

“A população está madura para fazer a leitura da realidade e partir dai produzir uma escolha consciente. Porque todos os candidatos ao Governo têm laços com governos do passado”.

Em resposta a acusação de que estaria fazendo uso do Poder Executivo em sua campanha, Lúdio mandou que seus adversários olhem a primeira parcial de prestação de contas dos candidatos, em que aparece como o que menos arrecadou recursos.

“O apoio que tenho do governador Silval Barbosa é apoio politico e programático. Nós não utilizamos máquina pública para beneficiar a nossa candidatura. Mas o Pivetta e o Taques precisam olhar mais para si mesmo, porque eles detêm máquina pública no nosso Estado, como a Prefeitura de Cuiabá e de Lucas do Rio Verde”, disse.

“Ao invés de se preocupar comigo, eles tem que preocupar em zelar pela campanha deles e tomar cuidado em não fazer uso da máquina na campanha deles”, afirmou.

A mando de Taques

O candidato do PT afirmou que está sendo “bombardeado” por ataques de aliados do senador Pedro Taques.

Para Lúdio, seu adversário não tem “coragem” de fazer um debate direto. “Está muito claro que isso é iniciativa da campanha do Pedro Taques, que não faz o debate diretamente comigo, se acovarda para esse debate direto, e que coloca os seus patrões para poder me atacar”.

“No período das convenções ele mesmo resolveu me atacar, mas como respondi a altura, ele aquietou e colocou Mauro Mendes e Otaviano Pivetta para me atacar. Mas nada ficará sem resposta”, completou Lúdio.
 
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