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Sexta-feira, 29 de março de 2024
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Justiça nega oitiva de cabo dos grampos em ação sobre extorsão praticada contra políticos

Juiz Jorge Luiz Tadeu, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, negou novo pedido para oitiva do cabo da Polícia Militar, Gerson Correa Júnior, no processo proveniente da Operação Liberdade de Extorsão. A ação já estava conclusa para sentença. O objetivo era anular atos de quando Selma Arruda era juíza e atuava no processo.

“Denota-se que a Defesa do réu Antônio Carlos Milas de Oliveira busca, incessantemente, protelar e embaraçar a regular tramitação do feito, com sucessivos pedidos de recursos, nos quais pleiteou por matérias já analisadas por este juízo, inclusive indeferidas”, afirmou o magistrado.
 
Gerson Correa Júnior é um dos principais nomes do caso conhecido como Grampolândia Pantaneira, que investiga e julga interceptações telefônicas realizadas de forma criminosa em Mato Grosso.
 
“O novo pedido, agora de ‘chamamento do processo à ordem’, também não prospera, porque se encontra ausente qualquer indício de que o depoimento de Gerson Luiz Ferreira Correa Junior poderá contribuir para a busca da verdade real”.
 
De acordo com a denúncia do Ministério Público, cinco jornalistas são acusados de levantar informações de agentes políticos, empresários que detinham contratos com o poder público e pessoas físicas de alto poder aquisitivo, para cometer o crime.

Na ação são réus: Antônio Carlos Milas de Oliveira e seus filhos Max Feitosa Milas e Maykon Feitosa Milas, do grupo Milas e Comunicação, ligados ao jornal Centro-Oeste Popular; o editor-chefe do Brasil Notícias, Naedson Martins da Silva; e os jornalistas Antônio Peres Pacheco e Haroldo Ribeiro de Assunção.
 
Entre as supostas vítimas dos jornalistas estão Silval Barbosa, ex-governador, e Pedro Nadaf, ex-secretário de Casa Civil.
 
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