O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) ingressou, na noite desta quarta-feira (24), com um agravo de instrumento no Tribunal de Justiça de Mato Grosso para suspender a implantação da quarentena coletiva obrigatória, por 15 dias, na Capital.
A medida foi imposta pelo juiz José Luiz Leite Lindote, da Vara da Fazenda Pública de Várzea Grande, atendendo ao requerimento do Ministério Público do Estado (MPE).
O pedido, segundo movimentação processual, foi oficializado às 20h44 e será apreciado pelo desembargador plantonista Rui Ramos, do Tribunal de Justiça.
Segundo a Prefeitura, a Procuradoria Geral do Município (PGM) adotou o procedimento judicial para garantir que a Capital "não seja penalizada".
Emanuel afirmou que caso a medida seja acatada gerará um colapso econômico e social em Cuiabá e Várzea Grande.
“Isso é um aviso antecipado para um colapso econômico e social. Se é para adotar essa medida, então que se faça no Estado inteiro. Dessa forma, entendemos ser um ato justo e preventivo para um vírus que está se interiorizando com um velocidade muito grande”, disse o prefeito.
“Decretar o lockdown, trancando os cuiabanos em casa e mantendo o interior aberto, continuando a superlotar nossos leitos de UTIs e nossas unidades de saúde, é uma violência contra a população cuiabana”, pontua.