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Sexta-feira, 29 de março de 2024
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UFMT prevê 70 mil casos até agosto e efeitos até final do ano

Pesquisador projeta que Cuiabá será primeira cidade a ter queda

De acordo com o professor pesquisador Moisés Cecconello, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), a curva de contágio da Covid-19 deve começar a reduzir no início do mês de setembro em Mato Grosso. Essa afirmação foi feita ao Jornal do Meio Dia, da TV Vila Real.

O achatamento da curva deve começar por Cuiabá, que foi uma das cidades onde os casos também começaram mais cedo. Por isso, a tendência de que também termine antes. “De acordo os dados analisados entre os dias 20 de março e 30 de maio, a perspectiva é que Mato Grosso apresente um declínio a partir do início de setembro. Isso, no Estado com um todo. Claro que, cada região terá um tempo diferente, em razão da característica e das medidas adotadas. Tudo isso influência no declínio”, afirmou. Projeção do professor Cecconello é semelhante à projeção divulgada pelo deputado Lúdio Cabral (PT) que também faz um acompanhamento junto a um núcleo da UFMT. E a estimativa é que até o dia 1º de agosto Mato Grosso deva atingir mais de 70 mil casos confirmados. “Sim, se o contágio continuar acelerado como está, este número pode sim, se confirmar. Sendo que o período mais crítico seria entre a segunda quinzena de agosto e o início de setembro”, comentou.

Porém, os dados podem ser melhores ou piores de acordo com comportamento da população e as medidas adotadas pelos gestores para conter a pandemia. “O ocorrência dessas previsões dependem de diversos fatores. Um deles é quanto aos dados divulgados. Precisamos ter dados confiáveis para embasar a pesquisa e ter assertividade. Outro fator é o isolamento social, quanto mais pessoas aderirem ao isolamento social, mais diminui o número de pessoas infectadas e, consquentemente, ocorre o achatamento da curva. E isso minimiza também o impacto na rede de saúde”. 

No entanto, o professor esclarece que o declínio também é lento, não vai ocorrer de uma hora pra outra. Assim como houve um período para a doença chegar neste patamar, haverá um tempo que o estado esteja livre da circulação do vírus. “Mesmo com a melhora nos índices de contágio, o Estado vai sofrer com o reflexo da epidemia até o final do ano”, afirma.

Segundo ele, os mecanismos mais eficientes para reduzir a contaminação e controlar a velocidade do vírus, é o isolamento social e as medidas básicas de higiene. “As pessoas começam a flexibilizar o isolamento social e isso é um erro, porque vamos sofrer com um número crescente de casos, então a prevenção é o isolamento e as medidas básicas de higiene”, frisa.
 
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