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Sexta-feira, 29 de março de 2024
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Marioneide: ''Entrei na Seduc e só peguei bucha; só peguei rocha''

Secretária apontou que teve que lidar com várias dificuldades desde que assumiu a Pasta em 2018

Marioneide: ''Entrei na Seduc e só peguei bucha; só peguei rocha''

Foto: Reprodução

Apesar de afirmar que pegou diversas "buchas" ao assumir a Secretaria de Estado de Educação, a secretária Marioneide Kliemaschewsk, evitou fazer criticas a gestões anteriores à sua.

Marioneide - que assumiu a pasta ano fim da gestão do ex-governador Pedro Taques –  disse que os problemas da Educação são resultado de conduções equivocadas não apenas nos últimos anos, mas de décadas. 

“Não compete a mim fazer avaliação de gestões anteriores. Tenho para mim que quem casou com a viúva assume os filhos. Todos os problemas na Educação do Estado de Mato Grosso vêm de muitos e muitos anos. Não é fácil”, afirmou a secretária. 

Em entrevista ao MidiaNews, por meio de live no Facebook, Marioneide a afirmou que a educação pública deve ser encarada como uma questão de Estado, e não “política”.
“Não é questão de falar que os problemas são da gestão Taques ou Silval. A Educação do País precisa se tornar de fato uma questão de Estado e menos política. A continuidade das políticas públicas precisa ser levada com um foco: fazer com que nossos alunos aprendam para poderem buscar melhorias da vida deles e de suas famílias. Esse é o grande papel da Educação, transformar vidas. E é nessa perspectiva que a gente trabalha”, afirmou.

“Buchas”

A secretária apontou que, ao assumir o cargo, teve que lidar com diversas “buchas”, entre elas uma dívida de R$ 768 milhões.

“Eu entrei na Seduc e só peguei bucha, só peguei rocha. Primeiro momento 2018, fechamento de gestão, que é muito difícil. Dívidas imensas. Não são dívidas de um ou outro Governo. É de vários governos para trás. Foram R$ 768 milhões em dívidas, e você colocando o seu CPF em risco. Como iria fazer isso?”, revelou.

A secretaria conta que no Governo Mauro Mendes (DEM) a dívida foi sanada, mas outros problemas surgiram. Como a greve dos profissionais de Educação em 2019 – uma das mais longas da história, com 75 dias de duração - e neste ano a suspensão das aulas presenciais devido à pandemia do novo coronavírus.

“Eu não posso dizer que esse é um problema de um gestor ou outro. Mas são fatos que acontecem em determinado momento político e social no Estado que a gente precisa enfrentar, com sabedoria, tolerância e calma. Não é apontando o dedo para as feridas e encontrar culpados que a gente vai resolver os problemas da Educação”, afirmou.
 
 
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