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Sexta-feira, 29 de março de 2024
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Mauro afirma que Cuiabá ''deve Deus e todo mundo'' e cobra investigações da Defaz e MPE

Governador lembrou até denúncias de Wilson Santos na campanha de 2016

Mauro afirma que Cuiabá ''deve Deus e todo mundo'' e cobra investigações da Defaz e MPE

Foto: Reprodução

O governador Mauro Mendes (DEM) endureceu as críticas contra a gestão Emanuel Pinheiro (MDB) em Cuiabá. Nesta quarta-feira (2), ele afirmou que a prefeitura “está quebrada”. O chefe do Executivo foi enfático ao afirmar que a administração municipal “deve Deus e todo mundo” e criticou a falta de atuação dos órgãos de controle.

“Não dá para aguentar essa história dos últimos quatro anos. Na minha opinião piorou muito em relação as contas da prefeitura. Ela está quebrada, deve para Deus e todo mundo. Tem investigação sobre falsificação de balanço, isso está lá, foi noticiado. A Secretaria do Tesouro Nacional suspendeu o 'hate' da Prefeitura de Cuiabá por falsificação dos documentos contábeis”, disparou o governador durante a comemoração de 185 anos da Polícia Militar.

Seguindo o discurso ácido, Mendes fez questão de lembrar o inquérito que investiga familiares do prefeito à suposta cobrança de propina e lavagem de dinheiro no processo de incentivo fiscal concedido a empresa Caramuru Alimentos S/A na gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB).

O governador criticou o fato de existir investigações que estão em curso há anos e até hoje não foram concluídas. Ainda cobrou a atuação do Delegacia de Combate a Corrupção (Deccor) e do Ministério Público. 

“Todo organismo de combate a corrupção tem que atuar, a Deccor tem que dizer porque que alguns processos estão parados. Cadê aquela denúncia do Wilson Santos que está lá, na época da eleição? O que aconteceu, que nada aconteceu? Tem que puxar a orelha da Deccor também. Tem que puxar a orelha de quem é devido. Ministério Público puxa orelha de todo mundo, mas o que o MPE fez sobre esse assunto? Aquele caso Caramuru, por exemplo”, concluiu.

No segundo turno das eleições de 2016, Emanuel e Wilson Santos (PSDB) travaram troca de acusações no pleito. A mais grave partiu do tucano, que acusou o então deputado Emanuel Pinheiro de agir para favorecer e proteger numa CPI na Assembleia Legislativa a empresa Caramuru Alimentos, que obteve incentivos fiscais na gestão de Silval Barbosa. 

As críticas já refletem o clima eleitoral que vem sendo criando em torno das eleições municipais. O governador exige que seu grupo político construa algum nome de oposição a candidatura de Emanuel Pinheiro, que deve buscar a reeleição na capital. 

Segundo ele, a mudança no comando do Palácio Alencastro seria a única solução para recuperar a gestão municipal. “Eu espero que Cuiabá reencontre o seu caminho e falo isso com dor no coração porque eu fui prefeito, trabalhei muito muito nessa cidade para deixar ela com dinheiro em caixa e lamentavelmente depois de quatro anos tudo isso foi destruído”, finalizou.
 
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