O tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Paulo Selva, e o advogado Naime Márcio Martins Moraes, ocuparão as vagas de primeiro e segundo suplência do deputado Elizeu Nascimento (DC) na disputa suplementar ao Senado, marcada para o dia 15 de novembro. A composição do chapa será homologada durante convenção partidária na noite desta quarta-feira (16).
Paulo Selva tem vasta experiência na Proteção de Defesa Civil e participou de resgates em situações graves de desastres com vítimas e desabrigados. Já Martins, foi posicionado na chapa após a saída do tenente-coronel da Polícia Militar, Zilmar Dias da Silva (PSL), que recuou da suplência para ser candidato a vice-prefeito de Várzea Grande na chapa de Flávio Vargas (PSB).
Já Naime, é pai do deputado Ulysses Guimarães, que é uma das principais lideranças do Partido Social Liberal (PSL) na Assembleia Legislativa. O apoio do PSL foi um dos mais almejados no pleito, considerando que o partido possui um grande fundo eleitoral e maior tempo de rádio e TV.
Em entrevista à imprensa, Elizeu se demonstrou empolgado com a composição. “O DC e o PSL vão caminhar juntos nas eleições municipais e no Senado. Esse diálogo já vinha sendo articulado pelo Ulysses e acabou se consolidando. Acreditamos que é uma chapa de direita com grandes chances”, pontuou.
A fala aconteceu durante a convenção municipal do PSL, realizada na manhã de hoje, no Hotel Paiaguás, em Cuiabá. Durante o evento, a legenda sacramentou o nome do presidente estadual do partido, o advogado Aécio Rodrigues, na disputa à Prefeitura de Cuiabá. Para o cargo de vice, o escolhido foi o empresário Luiz Antônio de Carvalho (PRTB), dono de uma rede de cursos preparatórios.
Durante a cerimônia, Elizeu minimizou o fato da direita estar “rachada”, com a enxurrada de candidaturas que buscam o apoio do presidente Jair Bolsonaro. Ele também não polemizou a decisão do chefe do Executivo, que declarou apoio a coronel PM Rubia Fernanda Santos, na disputa ao Senado.
“Da mesma forma que está dividida a direta no Senado, está divido no Agro. Estamos construindo nosso nome, temos trabalhos prestados. Além disso, estivemos com Bolsonaro em 2018 e fizemos a campanha dele, independentemente da decisão. Se ele deu a palavra de apoiar a coronel no mês de março, agora é normal isso”, concluiu.