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Quinta-feira, 28 de março de 2024
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Pátio já gastou R$ 456 mil a mais do que ganhou; Muniz doou R$ 270 mil do bolso

Pátio já gastou R$ 456 mil a mais do que ganhou; Muniz doou R$ 270 mil do bolso

Foto: Reprodução:

APrefeitura de Rondonópolis é disputada por 8 candidatos e os maiores gastos de campanha estão sendo feitos com a produção de peças para serem veiculadas em TV, rádio e redes sociais. O prefeito Zé Carlos do Pátio (SD) já contabiliza R$ 700 mil em gastos na área e, apesar de ter arrecadado R$ 1,1 milhão, gastou R$ 1,6 milhão no primeiro mês de campanha e está no vermelho em R$ 456,6 mil. Os dados levam em consideração dados da prestação de contas parcial à Justiça Eleitoral. O teto de gastos no município é de R$ 2.924.437,99.

Também gastou mais do que arrecadou Thiago Muniz (DEM), que juntou o montante de R$ 306 mil, tendo tirado do próprio bolso R$ 270 mil. Apesar de ser do partido do governador Mauro Mendes e do senador Jayme Campos, o candidato conseguiu apoio financeiro de R$ 3 mil do DEM municipal.

Ele já destinou à produção de programas de rádio, televisão e vídeo o valor de R$ 309 mil e, no total, contratou despesas de R$ 669 mil, ficando com saldo negativo em R$ 323,2 mil.

Luizão (Republicanos) aparece como o terceiro com maior saldo negativo, de R$ 101 mil. Isso porque ele conseguiu em doações R$ 617 mil, mas já gastou R$ 718 mil. Só na produção de programas foram R$ 354 mil e outros R$ 100 mil foram gastos com serviços advocatícios.O candidato que conta com apoio de Adilton Sachetti, presidente da sigla, tem entre os maiores doadores pessoas físicas, como Odílio Balbinotti Filho, com doação de R$ 200 mil, e o próprio candidato destinou R$ 207 mil. Sachetti não fez doação, mas o partido repassou R$ 100 mil.O petista Kleber Amorim é outro que está com saldo negativo. Ele arrecadou R$ 49,6 mil e já gastou o dobro, R$ 101 mil. O maior gasto está com serviços advocatícios (R$ 50 mil) e o segundo maior é com publicidade e materiais impressos (R$ 23 mil). O PT nacional repassou para a campanha R$ 30 mil e o estadual R$ 19,6 mil.

Com o mesmo doador da campanha de Luizão, o candidato do DC, Claudio Ferreira, também recebeu R$ 200 mil de Odílio Balbinotti Filho. Claudio colocou R$ 17,4 mil em recursos próprios e, no total, arrecadou R$ 238,9 mil, mas já gastou R$ 270,8 mil e está com déficit de R$ 31,8 mil. Os maiores gastos são com publicidade e materiais impressos (R$ 76 mil).

Já o Coronel Bonoto (PRTB) está com saldo positivo. Dos R$ 231,5 mil arrecadados, gastou R$ 112 mil. Ele tem R$ 119,4 mil na conta para investir na campanha e o maior gasto é com programas de rádio, televisão e vídeo (R$ 40 mil). O partido repassou o montante de R$ 137,4 mil

Kleisson Teixeira (Psol) recebeu somente o repasse do diretório estadual da sigla R$ 16,5 mil. O candidato gastou R$ 7,5 mil no primeiro mês, sendo R$ 5 mil usados em programas de rádio, televisão e vídeo. Tem ainda o saldo de R$ 9 mil para usar até o final do pleito.

O candidato do Cidadania, Ubaldo Barros, recebeu R$ 50 mil do partido, mas até o momento não declarou gastos à Justiça Eleitoral.
 
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