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''Se eles tivessem desviado dinheiro, teriam estrutura'', diz Silval

Governador diz que ex-secretários e aliados perderam por falta de recusos

Agência da Notícia com Mídia News

08/10/2014 - 15:20

 O governador Silval Barbosa (PMDB) afirmou, nesta terça-feira (7), que a falta de estrutura financeira foi o principal motivo para que ex-secretários de Estado, e o vice-governador Chico Daltro (PSD), não se elegessem.

Ele disse que seus secretários não desviaram dinheiro para a campanha. E tentou usar a derrota como uma espécie de "salvo-conduto".

“Candidatura proporcional é liderança individual e capacidade estrutural. O Vuolo, Faiad, Meraldo e Chico não tiveram estrutura. Daí, dizem que os secretários desviaram dinheiro... Se eles tivessem desviado algum ‘cruzeiro’ do Estado, certamente teriam uma grande estrutura”, avaliou Silval.

Daltro disputou a Câmara Federal; outros três ex-secretários disputaram a Assembleia: Francisco Faiad (PMDB), ex-secretário de Administração; Francisco Vuolo (PP), ex-secretário de Logística Intermodal; e Meraldo Sá (PSD), ex-secretário de Desenvolvimento Rural.
"Daí dizem que os secretários desviaram... se eles tivessem desviado algum ‘cruzeiro’ do Estado, certamente teriam uma grande estrutura"
“Agora, o Meraldo, o Vuolo, que estava em outra coligação, e os outros secretários praticamente não tiveram condições de se mover por falta de condições financeiras. Então é assim mesmo. Vocês viram a pobreza de campanha da Dona Janete... Claramente se tivesse uma grande estrutura, com competitividade, seria outro cenário”, completou.

Conforme o governador, não houve “má fé” por parte de nenhum aliado.

“Já está mostrado que não houve má fé por parte de ninguém, de nenhum eles. O problema mesmo é que eles não tiveram desempenho que esperavam ter”, disse.

Lúdio: desempenho "muito bom"

Silval Barbosa também admitiu que a falta de apoio financeiro prejudicou o candidato a governador Lúdio Cabral (PT).
"O Lúdio não teve estrutura e teve pouca ajuda do Governo Federal. Eu falei que não ia colocar máquina do Estado em nome de qualquer candidato, como não coloquei"
“O Lúdio não teve estrutura e teve pouca ajuda do Governo Federal. Eu falei que não ia colocar máquina do Estado em nome de qualquer candidato, como não coloquei, para não interferir no processo eleitoral. Foi uma campanha relativamente tranquila”, disse.

Ainda que com pouca estrutura financeira, para Silval, o resultado de Lúdio na campanha foi “positivo”.

“Dentro das condições que nosso candidato teve, o desempenho foi muito bom, ele fez próximo de 500 mil votos. Eu avalio que foi uma disputa interessante. O senador Pedro Taques vinha, já há algum tempo, fazendo campanha, e talvez possa ter sido mais articulado, agregou as pessoas que tinham condições de doar. A campanha dele não faltou estrutura, não faltou nada. E campanha é estrutura”, completou.
 
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